O ator relembrou o momento ‘chocante’ em que Francis Ford Coppola lhe ofereceu o papel de Michael Corleone no filme
Isabela Barreiros Publicado em 15/03/2022, às 09h45
Al Pacino não conseguia acreditar que o diretor Francis Ford Coppola o queria no filme “O Poderoso Chefão” (1972) após receber o convite para interpretar Michael Corleone no clássico que mudaria sua carreira.
Em entrevista ao The New York Times, o ator relembrou o momento em que o cineasta o chamou para fazer parte do elenco do longa-metragem, destacando como tudo pareceu extremamente “chocante” para ele na época.
“Tenho que admitir, foi algo difícil. Era um grande livro. Quando você é um ator, você nem coloca os olhos nessas coisas. Elas não existem para você. Você está em um certo lugar na vida onde você não será aceito nesses grandes filmes — pelo menos, não por enquanto”, afirmou.
O artista continuou: “E ele disse que não apenas estava dirigindo [risos], mas ele me queria no papel. Desculpa, não era pra eu dar risada aqui. É que parece tão chocante. Aqui estou, falando com alguém que eu acho que está doido. Eu disse, ‘em que trem estou’?”
“E ele queria que eu fizesse Michael. Pensei, ok, lidarei com isso. Eu disse, ‘sim, Francis.’ Você sabe como eles falam com você quando está enrolando? Eles dizem ‘sim! Claro! Sim’, mas ele não disse. Era verdade. Então eu consegui o papel,” disse.
Como relatou a Rolling Stone Brasil, Al Pacino também falou na mesma entrevista sobre entender que estava trabalhando em uma grande produção quando Coppola chorou ao não conseguir regravar uma cena, vendo o amor dele pelo que estava dirigindo.
O ator relembrou: “Pensei: ‘Ok! Acho que estou [participando] de um bom filme.’ Porque ele tinha essa paixão [por ‘O Poderoso Chefão’].”
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