Fernanda Torres em 'Ainda Estou Aqui' - Divulgação
Ainda Estou Aqui

'Ainda Estou Aqui': Fernanda Torres não foi primeira escolha de Walter Salles

Por viver Eunice Paiva em Ainda Estou Aqui, Fernanda Torres vem sendo cotada ao Oscar; mas ela não foi a primeira escolha do diretor para o papel

Fabio Previdelli Publicado em 13/11/2024, às 11h00

Novo filme de Walter Salles, 'Ainda Estou Aqui' se tornou um grande sucesso nacional e internacional. O longa que resgata a história da Família Paiva nos Anos de Chumbo da ditadura militar, conta com grandes nomes no elenco, como Fernanda Montenegro, Selton Mello e Fernanda Torres

+ Ainda Estou Aqui: 5 coisas para saber antes de assistir ao filme

Torres, aliás, vem sendo elogiada pelo que muitos consideram uma das melhores atuações de sua carreira. O The Guardian, por exemplo, considerou sua atuação como "gloriosa". Já o Deadline fez lobby para Fernanda ser indicada ao Oscar na categoria de Melhor Atriz. 

Apesar de seu sucesso no papel, porém, Fernanda Torres não foi a primeira escolha de Walter Salles para viver Eunice Paiva nas telonas. A atriz relembrou o fato em entrevista para o jornal O Globo: 

Eu não era a primeira opção do Walter [Salles] para Ainda Estou Aqui. Essas coisas são normais no nosso trabalho. É de quem faz no fim", disse.

A escolhida

Quando o projeto de 'Ainda Estou Aqui' foi anunciado, em meados de 2021, Walter Salles deu uma entrevista ao Deadline falando sobre a escolha de Mariana Lima para viver a matriarca da Família Paiva

"Mariana é uma atriz de teatro extraordinária e uma das atrizes de cinema mais sensíveis de sua geração no Brasil... Pensei nela desde o começo, por causa de seu talento único e da economia que ela tem em transmitir o núcleo emocional de uma personagem e uma história".

Ainda Estou Aqui

O novo filme de Walter Salles, 'Ainda Estou Aqui', que conta com Fernanda Montenegro, Fernanda Torres, Selton Mello e outros nomes de peso no elenco, resgata a história da Família Paiva. 

 

Em janeiro de 1971, o ex-deputado Rubens Paiva, cassado pelo regime, foi levado de sua casa, no Rio de Janeiro, até Destacamento de Operações de Informações (DOI). Torturado e morto no local, o corpo de Rubens Paiva jamais foi encontrado.

Uma das perdas mais emblemáticas causadas pela Ditadura, o destino de Rubens só foi conhecido, em partes, por conta da luta de sua esposa, Eunice Paiva, que clamou por Justiça enquanto cuidava dos cinco filhos e enfrentava o Alzheimer. 

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