Ordem foi dada pelo líder supremo do Talibã a juízes de todo o país
Giovanna Gomes Publicado em 14/11/2022, às 12h45
Um porta-voz do Talibã comunicou por meio de um tuíte publicado na noite de ontem, 13, a determinação a juízes de todo o Afeganistão que apliquem plenamente a lei islâmica no país. Isso significa que execuções públicas, apedrejamentos, chicotadas e amputações passarão a ser comuns no território.
Segundo informações da agência de notícias AFP, o porta-voz do grupo que se encontra no poder desde o ano passado, Zabihullah Mujahid, ressaltou que esta ordem "obrigatória" foi emitida pelo líder supremo do Talibã, Hibatullah Akhundzada.
"Examinem cuidadosamente os casos de ladrões, sequestradores e rebeldes", diz a publicação. "Nos casos em que se cumpram todas as condições da Sharia (...), estão obrigados a aplicar" o conjunto de sanções previstas.
De acordo com a fonte, na lista de crimes passíveis de punições corporais estão adultério e falsas acusações deste delito, além de consumo de álcool, roubo, apostasia e rebelião.
Conforme apontam estudiosos islâmicos, para que uma pessoa seja condenada pela Lei Islâmica, é preciso reunir provas. Em caso de adultério, por exemplo, são necessários os testemunhos de quatro homens adultos muçulmanos.
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