A aeronave de Nicolás Maduro foi apreendida por envolvimento em transações ilegais e contrabando, em uma ação conjunta com a República Dominicana
Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 02/09/2024, às 18h40
Na última segunda-feira, 2, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos confirmou a apreensão do avião presidencial da Venezuela. A medida foi tomada devido a violações das sanções impostas por Washington ao país sul-americano. Segundo as autoridades americanas, a aeronave foi adquirida ilegalmente por meio de uma empresa fantasma por 13 milhões de dólares e, subsequentemente, contrabandeada para fora dos EUA.
Hoje de manhã, o Departamento de Justiça apreendeu uma aeronave que alegamos ter sido comprada ilegalmente por 13 milhões de dólares através de uma empresa fantasma e contrabandeada para fora dos Estados Unidos para uso de Nicolás Maduro e seus associados," afirmou em um comunicado o procurador-geral Merrick Garland.
O avião apreendido, um Dassault Falcon 900 EX, modelo voltado para o mercado corporativo, já foi registrado em diversas localidades, incluindo São Vicente e Granadinas, Cuba e Brasil, com algumas viagens documentadas realizadas com Maduro a bordo.
A apreensão ocorre em um contexto de crescente pressão internacional sobre o presidente venezuelano, especialmente após a recente eleição presidencial em que Maduro foi declarado vencedor sem a apresentação de atas eleitorais oficiais.
Segundo o G1, a operação contou com a colaboração da República Dominicana e a aeronave foi registrada com o prefixo T7, atribuído à República de San Marino. De acordo com o site de monitoramento de voos Flight Radar 24, o último voo do avião foi da República Dominicana para Fort Lauderdale, na Flórida.
A apreensão segue a Ordem Executiva 13884 emitida pelo ex-presidente Donald Trump em agosto de 2019, que proíbe cidadãos americanos de realizarem transações com indivíduos associados ao governo venezuelano. Além disso, o Departamento de Justiça destacou as restrições do Departamento de Comércio sobre exportações para fins militares ou de inteligência da Venezuela, visando proteger interesses de segurança nacional e política externa dos EUA.
Até o momento, o governo venezuelano não comentou oficialmente sobre o incidente.
Caso Odebrecht: Ex-presidente do Peru é condenado a 20 anos por corrupção
Quiromante leu mão de John Lennon e previu seu assassinato, revela livro
O 'presente especial' que Elizabeth II não conseguiu entregar à bisneta
Por que sequência de 'Gladiador' substituiu ator que interpretou Lucius?
Contêiner de carga é sugado por motor de avião nos EUA
Idosa sobrevive a 4 noites em floresta nos EUA graças a cadela de estimação