A descoberta aconteceu na Inglaterra, e é um dos achados arqueológicos recentes mais importantes da região
Caio Tortamano Publicado em 20/01/2020, às 13h56
Enquanto era construída uma escola em Somerset, na Inglaterra, 50 esqueletos com mais de 2.000 anos foram encontrados no local. As ossadas pertencem a escravos ingleses, que foram obrigados a trabalhar durante a invasão do Império Romano ao local.
Steve Membrey, arqueólogo supervisor das escavações, afirmou que se trata da mais pertinente descoberta de um cemitério romano em Somerset. Cada cadáver foi encontrado individualmente em uma cova, com práticas características de enterro do império.
A presença de objetos valiosos nas covas, como potes e ornamentos, indica que eles deveriam pertencer a uma alta classe social. Porém, os pesquisadores acreditam que eles foram escravizados durante a ocupação dos romanos, e trabalhavam no local que deveria pertencer à alta classe imperial.
A construção do colégio foi paralisada brevemente para que as descobertas possam ser analisadas e transportadas para análises mais precisas. Além dos corpos, foram escavadas casas da Idade do Ferro (que abrangeu de 1.200 A.C até 1000 D.C.), uma construção romana e alguns locais de plantações.
Um relatório completo ainda será lançado pela South West Heritage Trust, responsável pela pesquisa e preservação do patrimônio de Somerset e Devon. Os achados foram cuidadosamente recolhidos para estudos.
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