Em vídeo, o professor de História Vítor Soares resgata a intrigante história da Revolta da Cachaça, ocorrida em agosto de 1660
Thiago Lincolins Publicado em 31/08/2024, às 13h00
Entre novembro de 1660 e abril de 1661, o Brasil vivenciou um episódio intrigante: a Revolta da Cachaça. No Rio de Janeiro, a revolta teve desdobramentos que hoje estão presentes nos livros de História.
Em vídeo, Vítor Soares, professor de História e idealizador do podcast "História em Meia Hora", resgata a revolta, motivada pelo aumento no imposto da água-ardente.
Soares explica que, na época, Portugal queria proteger seu lucro com a venda da bagaceira, bebida feita com o bagaço da uva.
"O comércio da cachaça era fundamental para os donos de engenho, principalmente depois da crise do açúcar provocada pela expulsão dos holandeses do Nordeste", explica o professor de História.
Assim, a população do Rio de Janeiro iniciou uma revolta. Na ocasião, Agostinho Barbalho, líder do movimento em questão, fora nomeado governador. Em seguida, explica Soares, seu irmão, Jerônimo, foi nomeado e governou drasticamente.
Mas, com o apoio de soldados da Bahia e de São Paulo, Salvador de Sá conseguiu reprimir a revolta sem maior resistência. Como resultado, Jerônimo acabou executado, no entanto, em 1661, Portugal autorizou a produção da cachaça. Os envolvidos na revolta também foram perdoados.
Confira o vídeo abaixo!
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