De tumbas monumentais de 4 mil anos a cemitério anglo-saxão do século 6, confira os achados impressionantes noticiados pela AH!
Isabela Barreiros Publicado em 20/09/2020, às 07h00
1. Tumbas monumentais de 4 mil anos na França
Escavações realizadas em Roque del Die, na comuna de Capendu, na França revelaram três tumbas monumentais que possuem por volta de 4 mil anos de idade. A impressionante descoberta cobre por volta de 3.500 m² do terreno. Das três sepulturas, duas possuem formato circular e possuem de 12 a 15 metros de diâmetro e 1 metro de largura.
Embora o terceiro túmulo tenha sido somente parcialmente escavado devido a sua degradação, os pesquisadores afirmaram que esse tipo de monumento nunca foi visto antes na região, constando como um tipo desconhecido. Eles encontraram ainda ossos de uma criança e uma mulher dentro das tumbas.
2. 12 naufrágios no Líbano
Naufrágios de 12 embarcações antigas foram encontrados na antiga rota comercial do Mediterrâneo, onde hoje estão as águas internacionais do Líbano. Os pesquisadores acreditam que as descobertas datam de períodos distintos, indo desde o período da Grécia Antiga até o Império Otomano, em uma janela temporal de dois milênios.
Entre os navios mais impressionantes está um uma embarcação comerciante otomana extremamente conservada, que foi apelidada de “Colosso Otomano”. Segundo Sean Kingsley, é diretor do Centro de Exploração Marítima Leste-Oeste, “jamais foi encontrado um naufrágio bem preservado como este, com grande parte da carga intacta”.
3. Cemitério anglo-saxão do século 6 na Inglaterra
No condado de Suffolk, na Inglaterra, arqueólogos encontraram um cemitério anglo-saxão que pode datar do século 6. Foram descobertos 191 covas e 17 cremações no local, que foram cuidadosamente escavados pela equipe.
Os pesquisadores puderam achar ainda pelo menos 200 esqueletos ou fragmentos de restos mortais de homens, mulheres e até mesmo crianças. Acredita-se que esses indivíduos tenham feito parte de uma pequena comunidade agrícola que habitava o local antigamente.
4. Ouro e artefatos de 2 mil anos no Cazaquistão
Pesquisadores foram responsáveis por encontrar um conjunto de relíquias que data de cerca dos séculos 4 e 5 a.C. em um túmulo perto das montanhas de Tarbagatai, ao leste do Cazaquistão. O rico tesouro consistia em pedaços de ouro e peças raras como arreios para cavalos.
Além dos adereços cerimoniais para os animais, a descoberta feita pelos arqueólogos também continha ornamentos dourados em forma de veados, grifos e leopardos, pingentes, correntes finas e apliques feitos de ouro.
5. Forte celta de 3 mil anos na Escócia
No topo do vulcão extinto em Edimburgo, pesquisadores avistaram os restos de um antigo forte que pode ter até 3 mil anos de existência. Após análises no local, os arqueólogos chegaram à conclusão de que ele foi construído por uma tribo celta da Idade do Ferro chamada Votadini.
O grupo teria vivido no sudeste da Escócia e no nordeste da Inglaterra e, além de erguerem as paredes pré-históricas no vulcão, também utilizaram o topo da colina para a agricultura. Na época, fazendeiros e comerciantes provavelmente desenvolveram assentamentos para exercer a atividade.
6. Localização de feira medieval na Inglaterra
Um projeto realizado no Priorado de Latton, próximo a cidade de Harlow, na Inglaterra, possibilitou que especialistas identificassem a localização exata de uma importante feira medieval que acontecia no local.
Acredita-se que a festividade, que acontecia anualmente, tenha sido uma comemoração litúrgica da Decapitação de São João Batista, que passou a ocorrer depois que o então rei Eduardo III de Inglaterra a concedeu para o patrono da região, Agostinho Le Waleys.
7. Estatuetas de deuses de 4.500 anos na Turquia
Arqueólogos descobriram 15 artefatos impressionantes no sítio arqueológico de Cultepe, localizado na Anatólia, na Turquia. Tratavam-se, mais especificamente, de estatuetas que representavam divindades, tanto tanto deuses como deusas, que eram adorados pelas pessoas que habitavam a região há milhares de anos.
“Os ídolos desenterrados aqui são artefatos que mostram as crenças do povo da Anatólia como os seres que eles adoravam há 4.500 anos. Alguns deles foram retratados sentados no trono e alguns são esquemáticos”, explicou Fikri Kulakoğlu, líder da escavação em Cultepe, da Universidade de Ankara.
8. Naufrágio do século 19 em Cuba
Pesquisadores encontraram o naufrágio de um antigo navio a vapor do século 19 próximo ao porto de Sisal, em Cuba. Após análises, eles chegaram à conclusão que se tratava do barco La Union, usado para o transporte de escravos. Acredita-se que a embarcação tenha transportado indígenas maias do México para Cuba na década de 1850.
Além dos próprios navios, foram descobertos ainda os itens que eram carregados dentro deles, como utensílios de cozinha, confeccionados em prata. Os arqueólogos observaram ainda o próprio emblema da empresa responsável pela viagem.
9. Espada celta de 2 mil anos na República Tcheca
Escavações realizadas no vilarejo de Ceské Lhotice, perto da cidade de Chrudim, na República Tcheca, resultaram na descoberta de um artefato único encontrado na região. Especialistas encontraram uma espada celta que tem pelo menos 2 mil anos de idade, datando do século 2 ou 1 a.C.
Os pesquisadores envolvidos no projeto afirmam que ela provavelmente foi a descoberta mais significativa já feita na região. Acredita-se que ela tenha sido desenvolvida durante a cultura La Tène tardia, que também foi responsável pelos artefatos feitos de ferro também descobertos pelos arqueólogos, como pontas de flechas e fragmentos de fivelas.
10. Moedas de prata do século 13 na República Tcheca
Um homem encontrou algumas moedas na vila de Sepekov, na República Tcheca. Ele comunicou sua descoberta a arqueólogos do Museu Prácheň, em Písek, que realizaram escavações na região. O resultado foi impressionante: 800 moedas feitas de prata extremamente conservadas.
Ao analisarem a descoberta, os especialistas afirmaram que todos esses objetos podem ter sido cunhados juntos, por terem características muito similares, durante o período do reinado de Přemysl Otakar II, na segunda metade do século 13. As moedas, denominadas bracteates, tinham a ilustração de um rei e de quatro peixes em um círculo.
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