Apesar do vício em remédios e drogas, existe uma teoria de que esta não foi a causa do óbito do aclamado astro da música
Alana Sousa Publicado em 17/01/2021, às 09h00
Era dia 16 de agosto de 1977 quando o mundo recebeu a notícia de que Elvis Presley havia morrido. O músico, considerado por muitos como o Rei do Rock já estava debilitado, seu fim trouxe uma tristeza profunda, apesar de já ser esperado.
O astro tinha sofrido duas overdoses apenas alguns anos antes. Seu vício em remédio e drogas era bem conhecido pelo grande público. Desde que ingressara no exército, em 1958, Elvis ganhou o fatídico hábito das pílulas. Foi apresentado à anfetamina por colegas das forças armadas; ao mesmo tempo, mantinha diariamente substâncias para controlar seu problema de sonambulismo e sono.
Quando o diagnóstico de overdose foi revelado pela autópsia, não foi uma surpresa. O laudo oficial indicou que o artista tinha 14 substâncias diferentes no sangue, resultando em uma overdose de pílulas para dormir, analgésicos e antidepressivos.
A indústria da música — e, claro, os fãs — enfrentou o peso que era perder um homem que revolucionou o cenário musical, mas não conseguiu triunfar em sua vida pessoal. O divórcio de Priscilla Presley o afetara demasiadamente, no ano da separação, 1973, Elvis passou por duas overdoses.
Apesar de ter conseguido estabilizar a vida com um novo relacionamento, as cicatrizes ainda estavam lá. Foi a noiva Ginger Alden que o encontrou sem vida no banheiro de sua casa em Memphis, Estados Unidos, naquela sombria terça-feira.
A causa da morte
Pouco mais de três décadas, uma revelação mudou completamente o que sabíamos sobre a morte do Rei do Rock. George Nichopoulos, médico que tratou Elvis por cerca de 12 anos, confessou ao jornal Daily Mail, em 2010, o que seria a 'verdadeira' causa do fim da estrela mundial.
O especialista contou que, apesar da constatação de que havia mais de uma dezena de substâncias diferentes no corpo de Presley, não foi uma overdose que o matou, e sim uma grave constipação.
Nichopoulos afirmou que a necropsia apontou um enorme acúmulo fecal no intestino de Elvis, aproximadamente uma quantidade equivalente ao dobro da considerada normal. A situação chegou a ser passada para o músico, que optou por não trata-la.
O astro teria que passar por um procedimento conhecido como ‘colostomia’, que busca colocar uma espécie de bolsa no abdômen do paciente para auxiliar com o problema para eliminar as fezes. Entretanto, o cantor se mostrou preocupado com o impacto que isso teria em sua agenda de shows.
“Ele teria que trocar de roupas durante os shows e poderia passar vergonha por conta do procedimento. Mas se tivesse feito a colostomia, provavelmente ainda estaria aqui”, alegou George.
O dado apenas traz à tona o que poderia ser feito para evitar a perda de um dos mais aclamados nomes da música. Ainda assim, quase 50 anos depois do óbito, há quem jure que Elvis ainda está vivo em algum lugar do globo. Contudo, o que realmente matou o astro continua sendo um engima.
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