Existem personagens que impactaram profundamente a sociedade; os efeitos de suas posições são refletidos até hoje
Redação Publicado em 18/04/2021, às 08h00
Quem nunca se encantou (ou se emocionou mesmo) com filmes e livros românticos. Afinal, tais romances despertam os melhores sentimentos em que os acompanha e, consequentemente, trazem profundas sensações de paz e bem-estar ao seu público.
Por outro lado, existem relatos da vida real que serviriam como o enredo perfeito para qualquer publicação do gênero. Para o consultor de relacionamentos Rafael Lopes, do canal Nerd Sedutor, “desde as primeiras civilizações que apareceram, há sempre estórias de casais que, de alguma forma, acabaram mudando o rumo dos fatos ou marcando profundamente as circunstâncias de determinada época”.
Porém, “vale lembrar que alguns laços conjugais ao longo de tantos séculos nem sempre corresponderam a anseios amorosos (ou ao menos não apenas a isso), mas, sim, a pactos políticos e sociais”, acrescenta.
Veja alguns casais que marcaram a humanidade.
Uma história que foi retratada em diversos livros e filmes, mas que voltando no tempo é possível confirmar que influiu diretamente no poderoso Império Romano.
“A última rainha do Antigo Egito subiu posições por sua inteligência, mas também graças à relação que manteve com Júlio César. Depois que ela, Cleópatra voltou ao Egito para recuperar seu poder. Foi aí que ela começou seu relacionamento com o militar romano Marco Antônio. Aquela oportunidade para ela foi a ideal para preservar o poder e sua coroa. Aliás, o romano não conseguiu resistir aos seus encantos, e o que começou como uma aliança política acabou por ser um romance histórico que durou 14 anos”, conta o Nerd Sedutor.
E pensar que o fim dessa história foi de forma bem trágica. “Marco Antônio decidiu se matar depois de receber a falsa notícia de que Cleópatra havia morrido. A rainha egípcia, depois de tentar conquistar o imperador Octavio sem sucesso, decidiu se unir com o seu amado tirando também a própria vida, fazendo com que uma cobra venenosa a mordesse. Com a morte dela, terminava o esplendor do Antigo Egito”.
“Essa não foi uma daquelas histórias de amor típicas de filmes ‘Sessão da Tarde’, pois na verdade foi uma relação repleta de infidelidades de ambos ocorreram. Porém, Frida sempre declarou que o amor que ela sentia por Diego Rivera era imenso. Além de ser uma das pintoras mais famosos da cultura mexicana, ela também foi uma poetisa, uma mulher à frente do seu tempo, que se tornou um ícone feminista. A mexicana conheceu Diego Rivera na Escola Nacional de Preparação, onde estudou e trabalhou pintando um mural. Em 1929 eles estavam casados: era o terceiro casamento de Rivera, que tinha 43 anos, enquanto Frida tinha 22”, conta.
Um dos sonhos dela era se tornar mãe, mas, depois de vários abortos, causados em parte após o acidente que sofreu, ela teve que desistir. Durante seu casamento, Frida estava ciente das infidelidades de Diego Rivera e aceitou-as até que, em 1935, descobriu que seu marido também a havia enganado com sua irmã, Cristina Kahlo, o que mergulhou Frida em uma depressão.
Anos depois, a própria Frida também seria infiel com Leon Trotsky, uma das principais figuras da revolução soviética e que Diego também admirava profundamente. Após a morte dele, em 1940, Frida deixou São Francisco para morar com Diego. Ambos se casam novamente. Quatorze anos depois, ela faleceu.
“Sabia que o Taj Mahal, considerada uma das sete maravilhas do mundo, foi construído por amor? Foi feito a pedido do príncipe indiano Shah Jahan, que mandou construir aquele palácio após a morte de sua esposa. Ao longo da história, também foi dito que, em frente ao prédio, ele planejava construir outro exatamente igual, mas em mármore preto, conectado ao Taj Mahal por uma ponte, onde seu corpo descansaria após a morte. No entanto, este segundo nunca foi construído”, conta Rafael Lopes.
“Quem desistiria do trono por amor? O príncipe Edward VIII, herdeiro da coroa britânica, fez isso depois que sua família, igreja e classe política negaram-lhe o direito de se casar com Wallis Simpson”, relata o consultor de relacionamentos.
Naquela época, ninguém aceitou o relacionamento do Rei da Inglaterra com uma mulher americana e divorciada (duas vezes). “Por isso, em 1936 e depois de um breve reinado que mal chegou a um ano, ele decidiu assinar o documento de demissão do trono para se casar com Wallis Simpson. Edward passou a ser o duque de Windsor e finalmente foi seu irmão que herdou a coroa. A título de curiosidade, este último é o pai da rainha Elizabeth II, atual monarca.
O duque de Windsor morreu em 1972, depois de sofrer de um câncer de garganta e, com sua morte, veio a reconciliação de sua família, que participou de seu funeral.
Alexandre, o Grande, que viveu no século IV a.C., foi o responsável pela fundação do Império Macedônio, ou conhecido como o Império Helenístico, que expandiu a cultura grega para várias partes do “Velho Mundo”, sobretudo para a Ásia Menor e Oriente Médio.
“Porém, ao conquistar a Pérsia, ele se encantou por uma nobre bactriana (pertencente à região da Báctria, uma das províncias do Império Persa) de nome Roxane, filha de Oxiartes, um dos homens mais próximos a Dario III”, detalha Rafael.
“Eles se casaram e selaram a união entre as culturas grega e persa. Tiveram um filho, Alexandre IV, que mais tarde foi assassinado com a mãe e a avó, Olímpia (mãe de Alexandre), por Cassandro, um dos generais do imperador”, finaliza o consultor de relacionamentos.
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