Os “loucos” asiáticos ousaram enfrentar os portugueses. Ou talvez não seja nada disso
Maria Carolina Cristianini Publicado em 19/02/2019, às 16h00
Há duas versões, e vamos começar pela mais interessante. A tradição foi registrada pelo etimólogo e historiador português José Pedro Machado.
“Maluco” vem das Ilhas Molucas (região da Indonésia), única fonte de noz-moscada e cravo, as mais caras das especiarias, que atingiam preços absurdos – meio quilo de cravo valia 12 bois. Nativos das Molucas enfrentaram os portugueses a partir de 1512. Aos portugueses, os molucos pareceram loucos selvagens.
E há uma resposta bem menos charmosa, mas vista como mais científica. Segundo ela, a palavra tem conexão indireta com o latim malus – mal. Loucura é um mal. “O étimo de maluco não está ligado diretamente ao latim malus, mas a um derivado do espanhol malo, este, sim, vinculado a malus”, explica Mário E. Viaro, do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Etimologia e História da Língua Portuguesa (USP). “Maluco passou a significar ‘ruim da cabeça’ em português.”
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