Mais conhecido como Julião, o assassino de aluguel foi responsável pela morte de inúmeros guerrilheiros durante a ditadura militar
Júlio Santana foi um assassino de aluguel brasileiro que matou cerca de 500 pessoas, entre elas a guerrilheira e militante do Partido Comunista do Brasil, Maria Lúcia Petit, e o sindicalista goiano, Nativo da Natividade, durante a ditadura militar no Brasil. Estima-se que, entre suas vítimas, estejam também civis, como crianças e mulheres. No entanto, Júlio Santana conseguiu sair impune de seus crimes.
Relançada em 2018, pela Editora Planeta, a obra O Nome da Morte — A História Real de Júlio Santana, O Homem que Já Matou 492 Pessoas, do jornalista renomado Klester Cavalcanti, explora o lado oculto do homem que assassinou a sangue frio inúmeras pessoas. Durante sete anos, o repórter coletou informações que pudessem esclarecer a mente de Júlio Santana, mais conhecido como Julião.
Por meio de entrevistas inéditas com o pistoleiro, Klester Cavalcanti foi capaz de construir uma narrativa esclarecedora do homem responsável por tantas mortes. Hoje, com mais de 60 anos, Julião fala abertamente como orquestrou suas mortes e afirma, ainda, que começou a matar aos 17 anos.
Julião afirma que aprendeu a matar profissionalmente com o seu tio, Cícero, que também lhe ensinou a rezar após as execuções. Sempre que o pistoleiro era contratado, ele anotava em um caderno o nome da vítima e do mandante, além de especificar o valor pago e onde efetuou o crime. Ao todo, o assassino catalogou a execução de 487 pessoas.
Além de mortes, Julião participou, ainda, de sequestros, entre eles de José Genoino, durante a Guerrilha do Araguaia, em 1972. No entanto, o pistoleiro declarou que não aceitava fazer o serviço fiado e se recusava a matar sua vítimas enquanto elas dormiam. Além disso, diz ter sido contra a morte de mulheres gestantes.
Por meio de uma ligação feita à polícia federal, Klester Cavalcanti constatou que Julião foi preso somente uma vez. Segundo o jornalista, o assassino foi solto após sua mulher subornar um delegado, lhe oferecendo o veículo que Julião utilizava durante seus crimes. Hoje em dia, impune, o senhor com pouco mais de 60 anos se encontra aposentado, após contribuir para a Previdência.
A obra de Klester Cavalcanti foi adaptada para outros países e, em 2007, foi contemplada com o Prêmio Jabuti — a maior premiação de Literatura. Devido ao sucesso, em 2018, a obra foi relançada e ganhou uma versão para os cinemas, onde o ator Marcos Pigossi interpreta o personagem principal.
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