Acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas foi anunciado nesta quarta-feira, 15; relembre os brasileiros que morreram durante o conflito
Foi anunciado nesta quarta-feira, 15, um acordo de cessar-fogoentre Israel e Hamas, que prevê a suspensão das hostilidades em Gaza por um período de 42 dias. O acordo também inclui a troca de reféns israelenses e prisioneiros palestinos, gerando esperança para a população afetada pela violência.
Durante esta primeira fase do cessar-fogo, as tropas israelenses recuarão para as bordas da Faixa de Gaza, permitindo que muitos palestinos regressem às suas residências, que foram devastadas pelos conflitos. Além disso, espera-se um aumento significativo na ajuda humanitária destinada à região.
O conflito, que já causou diversas perdas humanas, também atingiu brasileiros que se encontravam no festival Universo Paralello - Supernova, próximo à Faixa de Gaza, em outubro de 2023. Na ocasião, o evento foi alvo de ataques promovidos pelo grupo terrorista Hamas. Relembre!
Entre as vítimas está a carioca Karla Stelzer. O Itamaraty confirmou o falecimento após ela ter desaparecido quando participou de um festival de música eletrônica nas proximidades da Faixa de Gaza em outubro do ano passado. Na ocasião, o evento foi invadido por terroristas do Hamas.
Karla Stelzer residia em Israel há 11 anos e lecionava na região. Ela deixa um filho de 19 anos, que serve nas Forças Armadas israelenses.
A família de Bruna Valeanu também vivenciou a dor da perda. Sua irmã, Florica Valeanu, informou à CNN que o Exército israelense foi até sua residência para comunicar que o corpo de Bruna havia sido encontrado.
Natural do Rio de Janeiro, Bruna morava em Petah Tikva e estava no país há oito anos, onde cursava Comunicação e Sociologia/Antropologia na Universidade de Tel Aviv.
Ela foi instrutora de tiro das Forças de Defesa de Israel entre 2018 e 2020 e tinha experiência em vendas em uma empresa de seguros local.
Outra vítima é Ranani Glazer, que também desapareceu após o ataque promovido pelo Hamas à festa musical.
Natural do Rio Grande do Sul, Ranani vivia em Israel há sete anos e possuía dupla cidadania. Ele prestou serviço militar em Israel e trabalhava como entregador.
Michel Nisenbaum, de 59 anos, faleceu tragicamente após ser sequestrado pelo grupo terrorista. Naturalizado em Israel desde os 12 anos, ele era pai de duas filhas e avô de seis netos, que agora enfrentam a dor da perda. Ele não participou do festival em questão.
Com formação em computação, Nisenbaum havia recentemente decidido seguir uma nova trajetória profissional como guia turístico. Seu corpo foi mantido refém até ser confirmado como morto durante os confrontos que ocorreram naquele dia fatídico.
De acordo com as informações fornecidas pelas forças armadas israelenses, Nisenbaum estava em deslocamento para buscar uma de suas netas em uma base militar ao norte do país quando foi atacado.