Com o passar dos anos e os avanços da tecnologia, novas profissões surgem e as antigas deixam de existir; confira 5 exemplos
Publicado em 30/06/2024, às 12h03 - Atualizado em 09/07/2024, às 09h41
Se engana aqueles que imaginam que o medo de que uma profissão seja 'extinta' surgiu nos tempos modernos. Com os avanços e descobertas da tecnologia, muitas profissões desapareceram no passado. Porém, também surgiram novos cargos, desencadeando um curioso ciclo que se repete em diferentes gerações.
Na História, é inegável que, sim, muitas pessoas foram substituídas em seus empregos, por diferentes motivos. Ao mesmo tempo, outras precisam se capacitar para 'dominar a máquina'.
Pensando nisso, confira a seguir 5 profissões que, com o tempo, deixaram de existir:
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Até hoje, quando vemos filmes e séries ambientados décadas atrás, nos deparamos com uma profissão que, na verdade, já pode ser considerada extinta: operador de telefonia.
Essa profissão era comum antigamente, pois, o telefone era um item acessível a um número menor da população, possibilitando que pessoas, individualmente, conectassem duas linhas diferentes. Mas, a profissão acabou substituída com o avanço da tecnologia.
Hoje em dia, o cinema é possivelmente um dos modelos artísticos mais consumidos no mundo. Muitos consideram que surgiu em 1895, com a exibição de um filme pelos irmãos Louis e Auguste Lumière em um café em Paris, na época ainda mudo. Já em 1927, foi quando surgiu o som pela primeira vez junto às imagens.
Porém, no tempo em que o cinema era uma arte "muda", para que as imagens exibidas pudessem ser acompanhadas pelo som, existia uma profissão curiosa: os pianistas de cinema. Eles tocavam as trilhas sonoras dos filmes ao vivo, agregando maior emoção à história conforme as possibilidades da época.
Conforme a Revista Recreio, na primeira metade do século 20, não era uma tarefa simples acordar na hora desejada. Ainda assim, as pessoas tinham uma alternativa para lidar com essa necessidade: os despertadores humanos.
As pessoas que trabalhavam na função eram bastante comuns nas grandes cidades. Elas eram pagas para acordar seus clientes no horário solicitado, jogando pedrinhas na janela ou até mesmo usando varetas de madeira para fazer barulho.
Hoje considerada uma "cidade que não dorme", São Paulo não é só uma das maiores do Brasil, como de toda a América do Sul. Mas quem a vê hoje em dia nem imagina que, até 1936 — menos de 100 anos atrás — ainda tinha suas ruas iluminadas por lampiões, em postes de rua, alimentados por gás, óleo ou querosene.
O problema dos lampiões em relação às lâmpadas que vemos hoje é que dependiam de fogo para iluminar, que era aceso, poste a poste, pelos acendedores de lampiões. Eles começavam seu trabalho com a chegada da noite, assim garantindo que as ruas fossem iluminadas.
Antes de a primeira geladeira doméstica ser inventada, em 1913, as pessoas, assim como hoje, precisavam conservar e preservar seus alimentos, principalmente carnes. Para possibilitar o processo, os cortadores de gelo arriscavam suas vidas diariamente.
Esses profissionais eram pagos apenas pelos mais ricos, e, especificamente, em regiões que o inverno era mais rigoroso, para cortarem blocos de gelo utilizados na preservação de alimentos.
A razão para o risco de vida é que os blocos eram obtidos diretamente de lagos congelados, o que fazia com que não fossem incomuns acidentes de cortadores caindo em águas congelantes.