Dirigido por Mariana Chenillo, Os Dois Hemisférios de Lucca destaca a força do amor familiar e os desafios enfrentados; confira detalhes
Disponível na Netflix, o filme 'Os Dois Hemisférios de Lucca' narra a emocionante trajetória de uma mãe que luta incansavelmente para proporcionar uma vida melhor a seu filho, diagnosticado com paralisia cerebral infantil.
Dirigido por Mariana Chenillo, a produção dppo longa compreende uma adaptação dramatizada do livro autobiográfico 'Os Dois Hemisférios de Lucca', escrito por Bárbara Anderson e publicado em 2019.
Na obra, a autora relata suas experiências como mãe de uma criança com deficiência, documentando sua busca incessante por alternativas que possam possibilitar ao filho uma vida de conforto.
Após descobrir sobre o Cytotron, um dispositivo experimental desenvolvido na Índia que prometia benefícios significativos, Bárbara decidiu que Lucca teria acesso ao tratamento, como mostra o filme.
Através de uma conexão na Universidade de Harvard, Anderson conseguiu contatar o Dr. Rajah Kumar, inventor do Cytotron. Em 2017, a família Anderson – composta por Bárbara, seu marido Andrés e seus filhos Lucca e Bruno – embarcou em uma jornada desafiadora rumo à Índia para experimentar o tratamento.
Apesar das dificuldades financeiras e logísticas envolvidas nessa viagem internacional, a família não se deixou abalar. Durante essa experiência transformadora, Bárbara manteve um diário detalhado que posteriormente serviu como base para seu livro.
O tratamento inicial de 28 dias com o Cytotron trouxe resultados impressionantes para Lucca, que se tornou um dos primeiros pacientes a testar a tecnologia.
Graças ao tratamento, Lucca começou a desenvolver habilidades linguísticas e proferiu suas primeiras palavras, explica o The Cinema Holic.
Ver essa foto no Instagram
Além do impacto pessoal da história retratada, o filme também destaca a importância do Cytotron na medicina moderna. Criado pelo Dr. Rajah Vijay Kumar em Bangalore, o Cytotron foi inicialmente desenvolvido para tratamentos contra o câncer desde 1987 e começou sua utilização comercial em 2006 como ferramenta para engenharia tecidual. Desde então, o dispositivo tem sido utilizado com sucesso em diagnósticos tumorais e tratamentos relacionados.
Desde seu primeiro tratamento com o Cytotron em 2017, Lucca já passou por mais três sessões desse tratamento inovador e vive sem epilepsia há cinco anos. Ele deu seus primeiros passos e aprendeu a falar novamente.