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Matérias / Maníaco do Parque

Maníaco do Parque acredita que não precisa pedir perdão após os crimes

Em carta, publicada em novo livro, Francisco de Assis, conhecido nacionalmente como Maníaco do Parque, fala sobre perdão

por Thiago Lincolins
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Publicado em 22/10/2024, às 17h07

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O Maníaco do Parque - Reprodução/vídeo/Youtube/Brasil Urgente
O Maníaco do Parque - Reprodução/vídeo/Youtube/Brasil Urgente

A editora Del Rey, em parceria com a escritora Simone Lopes Bravo, que faz sua estreia no mundo literário, lançou o livro "Maníaco do Parque - A Loucura Lúcida".

A obra oferece uma análise inédita e detalhada sobre a figura controversa do serial killer Francisco de Assis Pereira, conhecido nacionalmente como "Maníaco do Parque". Para o livro, Simone realizou mais de 10 visitas ao criminoso, após trocar cartas.

A narrativa se desenvolve em três partes distintas. A primeira seção explora o estado mental do criminoso e narra a jornada da autora até as visitas ao parlatório, onde ocorriam os diálogos através de um vidro com interfone. Na segunda parte, são apresentadas na íntegra as entrevistas realizadas com o detento na Penitenciária de Iaras, localizada no interior paulista. Finalmente, a terceira seção exibe cartas nunca publicadas, escritas pelo próprio Francisco.

Em uma dessas correspondências, incluída integralmente no livro, o condenado expressa uma perspectiva controversa sobre arrependimento e perdão após o assassinato de mulheres no Parque do Estado, em São Paulo.

"Sim a maldição foi quebrada extraordinariamente, porque o arrependimento foi sincero, que foi levado muita a sério, encontrei tudo o que de mim já estava escrito: eu corrijo e castigo todos os que amo, portanto, levem a sério e se arrependam sendo feito assim, não tem mais que ficar pedindo perdão para ninguém", escreveu o criminoso.

O Caso 

Nos anos finais da década de 1990, o Brasil foi abalado por uma série de crimes brutais cometidos por Francisco de Assis Pereira, que vitimou diversas mulheres no Parque do Estado, em São Paulo.

Após mais de duas décadas dos acontecimentos que marcaram profundamente a sociedade brasileira, este livro se apresenta como um estudo aprofundado e documentado sobre o caso do Maníaco do Parque.

Leia também:Veja as confissões do Maníaco do Parque após a captura