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Matérias / A Imperatriz

A Imperatriz: última temporada da série pode ter final trágico

Entrando para a História como Sissi, Elizabeth da Áustria inspirou A Imperatriz, uma das séries de maior sucesso da Netflix

Redação Publicado em 28/01/2025, às 20h48

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A imperatriz Sissi na série (esq.) e na vida real (dir.) - Divulgação / Netflix e Domínio público
A imperatriz Sissi na série (esq.) e na vida real (dir.) - Divulgação / Netflix e Domínio público

A plataforma de streaming Netflix confirmou a renovação da série alemã "A Imperatriz" para uma terceira e última temporada. O anúncio foi feito na última segunda-feira, 27 de novembro, embora ainda não tenha sido divulgada uma data específica para a estreia dos novos episódios.

Esta atualização chega cerca de dois meses após o lançamento da segunda temporada da série, que já está disponível no catálogo da plataforma. Desde sua estreia em 2022, "A Imperatriz" tem se destacado como uma das produções de língua não-inglesa mais populares entre os assinantes do serviço.

O enredo de "A Imperatriz" é baseado na vida de Elisabeth Amalie Eugenie, mais conhecida como Sissi. Com apenas dezesseis anos, ela se torna imperatriz da Áustria ao se casar com o imperador Francisco I. No entanto, essa nova posição traz à jovem desafios significativos, pois, ela rapidamente se vê envolvida nas intrigas da corte vienense.

A trama é inspirada em eventos históricos reais e remete à célebre trilogia cinematográfica dos anos 1950 que retrata a vida da Imperatriz Sissi. Conhecida por sua beleza e habilidades diplomáticas, Sissi desempenhou um papel vital na construção das relações entre a Áustria e a Hungria, culminando na formação da monarquia dual Áustria-Hungria.

Até o momento, não existem maiores detalhes sobre os últimos episódios, entretanto, é possível que a produção da Netflix aborde o destino trágico da imperatriz que fascina gerações. Mas, vale destacar que a informação não foi confirmada pela plataforma de streaming.

A Imperatriz
Cena da série "A Imperatriz" - Divulgação/Netflix

Em 10 de setembro de 1898, a nobre foi assassinada em Genebra, aos 60 anos, por um anarquista chamado Luigi Lucheni. Sua morte chocou não apenas a Áustria, mas toda a Europa, gerando uma onda de indignação.

O dia fatídico

Conforme narrado no livro "Elisabeth: Imperatriz da Áustria", de Edward Morgan Allborough de Burgh, publicado em 1899, Elisabeth se encontrava no Hôtel Beau Rivage sob o pseudônimo de Condessa von Hohenembs, repercute a revista Cosmopolitan. 

No dia do ataque, Sissi caminhava ao lado de sua dama de companhia, Condessa Irma Sztáray. O ataque ocorreu rapidamente, de forma que demorou para perceberem a gravidade da situação. 

"Antes que ela conseguissem embarcar, Lucheni correu em direção às duas damas, que, ao notarem aquele homem se aproximando, se afastaram para deixá-lo passar. Isso obrigou o anarquista a tropeçar para a frente e assim conseguir apunhalar o peito de Sissi. A condessa Sztáray achou que ele tivesse atingido a imperatriz com um soco e não se preocupou enquanto o jovem se afastava, acreditando que tudo aquilo não tivesse passado de uma tentativo de furto malsucedida", narra o livro “Sissi e o último brilho de uma dinastia: Uma breve história não contada dos Habsburgos”, de Paulo Rezzutti e Cláudia Thomé Witte, 

Após ser levada para sua cabine, notou-se uma pequena mancha de sangue em seu corpete. Frau Mayer, esposa do proprietário do hotel, relatou que a imperatriz parecia estar dormindo em seu leito e não demonstrava sinais visíveis de dor antes de falecer.

O assassino

A autópsia revelou que a morte da imperatriz foi gradual e sem grande sofrimento. Luigi Lucheni foi detido rapidamente e afirmou: "Não foi uma mulher que eu atingi, mas uma Imperatriz; era uma coroa que eu tinha em vista. Agi por minha própria iniciativa, sem pressão alguma, e sou o único responsável pelo ato."

A notícia da morte de Elisabeth atingiu Franz Joseph I com um choque profundo. A realeza europeia também ficou abalada; a Rainha Vitória expressou sua solidariedade ao imperador em uma carta tocante onde descreveu sua dor e horror pela tragédia ocorrida.