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Notícias / Guinness

Peruano desafia título de brasileira considerada pessoa mais velha do mundo

Peruano que afirma ter completado 125 anos pode reivindicar título de pessoa mais velha do mundo, hoje pertencente à brasileira Inah Canabarro Lucas

por Giovanna Gomes
ggomes@caras.com.br

Publicado em 08/04/2025, às 09h02

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Marcelino Tolentino, o Mashico, teria 125 anos - Divulgação/Facebook
Marcelino Tolentino, o Mashico, teria 125 anos - Divulgação/Facebook

O título de pessoa mais velha do mundo, que atualmente pertence à freira brasileira Inah Canabarro Lucas — prestes a completar 117 anos — pode estar ameação. Isto porque um peruano, que afirma ter 125 anos tem reivindicado o recorde do Guinness.

Marcelino Abad Tolentino, conhecido como Mashico, celebrou aniversário no último sábado, 5, em uma casa de repouso na região de Huánuco, no Peru. Segundo familiares, ele nasceu em 1900 no remoto distrito de Chaglla, e possui um documento de identidade com foto emitido pelo governo que confirma essa data.

Mashico teve uma infância marcada por tragédia: ficou órfão aos 7 anos, quando seus pais morreram ao tentar atravessar um rio. Desde então, viveu de forma simples e isolada, trabalhando no campo e sem frequentar a escola, já que a mais próxima ficava muito distante. Nunca se casou nem teve filhos.

Segredo da longevidade

O peruano atribui sua longevidade a uma alimentação natural, baseada em vegetais cultivados em sua própria horta, que chama de "Jardim do Éden", além de frutas, cordeiro e folhas de coca — hábito que adquiriu para manter a energia durante longas jornadas de trabalho. Também faz uso de ervas e plantas medicinais que coleta na natureza. Entre todos os alimentos, seu favorito é o abacate.

Segundo informações do portal Extra, pessoas próximas descrevem Mashico como um homem gentil, sempre disposto a ajudar quem precisa.

Apesar das alegações, o Guinness World Records ainda não reconheceu oficialmente a idade de Marcelino. Em resposta ao New York Post, um representante da entidade afirmou que a família está convidada a apresentar os documentos necessários para que especialistas em longevidade e gerontologia possam iniciar uma análise detalhada da reivindicação. A brasileira Inah conquistou o título após a morte da japonesa Tomiko Itooka em dezembro passado.