'Cold Case: Who Killed JonBenét Ramsey' investiga o tratamento incorreto do caso pela polícia e pela mídia, defendendo a inocência dos pais da menina
Redação Publicado em 26/11/2024, às 20h15
O mistério em torno do assassinato da pequena rainha da beleza JonBenét Ramsey, ocorrido em 1996, continua a fascinar e perturbar o público. A mais recente tentativa de desvendar esse caso é a série documental da Netflix, 'Cold Case: Who Killed JonBenét Ramsey'. Dirigido por Joe Berlinger, o documentário reexamina as evidências e as investigações, apresentando uma nova perspectiva sobre o crime que chocou o mundo.
A série se concentra na tese de que a polícia de Boulder, desde o início, focou indevidamente nos pais de JonBenét, John e Patsy Ramsey, como os principais suspeitos. Berlinger argumenta que a mídia, alimentada por informações falsas divulgadas pela polícia, contribuiu para criar uma narrativa que manchou a reputação dos Ramsey por décadas.
O documentário apresenta entrevistas com John Ramsey, advogados e jornalistas que cobriram o caso, além de gravações do falecido detetive Lou Smit. Smit, que se aposentou para ajudar na investigação, acreditava que um intruso havia cometido o crime e criticou a obsessão da polícia com a família.
Segundo a 'Variety', o diretor defende a inocência dos Ramsey e aponta falhas na investigação inicial, como a falta de testes de DNA em evidências cruciais. O diretor acredita que a tecnologia atual poderia ser utilizada para reanalisar essas evidências e identificar o verdadeiro assassino.
A série da Netflix gerou um novo debate sobre o caso JonBenét Ramsey e renovou as esperanças de que o crime seja finalmente solucionado. No entanto, a produção também provocou críticas, especialmente em relação à minissérie da Paramount+, ainda em produção, sobre o caso. Berlinger expressou preocupação com a possibilidade de que essa nova produção perpetue ideias falsas sobre o caso.
