Luigi Mangione, suspeito pela morte de magnata, vai responder quatro novas acusações federais em tribunal de Nova York; entenda
Redação Publicado em 20/12/2024, às 10h40
Luigi Mangione, apontado como o principal suspeito no assassinato do CEO da United Healthcare, encontra-se em uma situação jurídica complexa que pode levar à pena de morte, embora essa possibilidade seja considerada remota por especialistas e pela imprensa internacional.
De acordo com informações da BBC, a pena capital é viável apenas em casos de acusações federais, sendo sua aplicação extremamente rara e normalmente reservada para crimes de gravidade extrema, como terrorismo.
Apesar de Luigi Mangione também enfrentar acusações relacionadas ao terrorismo no estado de Nova York, a pena de morte não pode ser aplicada em âmbito estadual, uma vez que o estado aboliu essa prática em 2004.
Mesmo assim, promotores federais decidiram prosseguir com as acusações contra ele, seguindo um processo que pode resultar na condenação à pena máxima, conforme noticiado pelo New York Post.
Na última quinta-feira, 19, Mangione foi transferido para Nova York após desistir de contestar a movimentação.
Ele se apresentará diante do tribunal local para responder a quatro novas acusações federais: assassinato utilizando arma de fogo, duas acusações de perseguição e uma de porte ilegal de arma. Essas novas alegações ampliam ainda mais a gravidade da situação legal que enfrenta.
Alex Gibney, vencedor do Oscar por "Taxi to the Dark Side", dirigirá um documentário sobre o assassinato de Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare. O projeto é fruto de uma parceria entre a Anonymous Content, responsável por filmes como "Spotlight" e "O Regresso", e a Jigsaw Productions.
Thompson foi morto a tiros, em plena luz do dia, no último dia 4, no centro de Manhattan. O suspeito é Luigi Mangione, um jovem de 26 anos formado em uma escola de prestígio em Maryland e graduado por uma universidade da Ivy League.
Mangione foi preso cinco dias depois em um McDonald's na Pensilvânia, carregando um manifesto com críticas ao sistema de saúde americano. As informações são do portal Rolling Stone.
Com a proposta de investigar “como os assassinos são criados” e o que o caso revela sobre os valores da sociedade americana, o documentário analisará a relação entre desigualdade social, saúde pública e violência.
