Líder da Aryan Brotherhood ataca agentes na prisão com arma improvisada em prisão na Califórnia, nos Estados Unidos; saiba mais!
Um líder de uma gangue supremacista branca no sistema prisional está sendo acusado de tentativa de homicídio contra dois agentes penitenciários na Prisão Estadual da Califórnia, em Sacramento, nos Estados Unidos. A informação foi divulgada por autoridades na última terça-feira, 26.
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Ronald D. Yandell, identificado como um dos líderes da gangue Aryan Brotherhood, teria atacado dois oficiais na manhã da última sexta-feira, durante o processo de transferência para sua cela após uma consulta no setor de saúde da prisão.
De acordo com os relatos, Yandell utilizou uma "arma improvisada" contra os oficiais, mas foi desarmado quando um deles utilizou spray de pimenta. Ele foi contido e retirado do local sem maiores complicações. Nenhum funcionário ficou ferido.
Yandell cumpre pena de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional por assassinato em primeiro grau e homicídio culposo. Desde 2004 ele se encontra nesta instituição penal. O caso será encaminhado ao escritório do promotor distrital para avaliação de possível acusação criminal, conforme informaram as autoridades.
A Aryan Brotherhood é uma gangue violenta e supremacista branca que surgiu nas prisões estaduais da Califórnia no final da década de 1960 e, desde então, se expandiu para o sistema prisional federal. Autoridades têm trabalhado por décadas para desmantelar a organização.
Em 2019, após anos de investigação, Yandell foi acusado de envolvimento em assassinatos de vários detentos, incluindo membros de gangues rivais e associados da Aryan Brotherhood que não seguiam as regras internas. Ele foi apontado como integrante da comissão de liderança tripartite da gangue.
Em abril, um júri o considerou culpado por múltiplas acusações de assassinato e conspiração para cometer assassinatos em apoio a atividades criminosas organizadas, além de várias acusações relacionadas à distribuição de heroína e metanfetamina.
As autoridades destacaram que Yandell e seu companheiro de cela gerenciavam uma operação significativa de tráfico dessas drogas e usavam celulares contrabandeados para ordenar assassinatos e coordenar o tráfico em Sacramento e outras cidades da Califórnia, além de controlar a adesão à Aryan Brotherhood.
Entre as vítimas sob ordem de Yandell estava Hugo Pinell, suposto líder da gangue Black Guerilla Family e infame membro do grupo San Quentin 6, conhecido por um violento motim em 1971 que resultou na morte de guardas da prisão San Quentin. Pinell, que sempre negou ligações com qualquer gangue, foi morto poucos dias após ser retirado do isolamento.