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Notícias / Egito

A impressionante mina de ouro de 3 mil anos descoberta no Egito

No Egito, escavações revelaram um curioso campo de mineração de ouro de 3.000 anos atrás; confira detalhes da descoberta

Redação Publicado em 01/03/2025, às 17h00

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Registro da descoberta - Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito
Registro da descoberta - Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito

Na região de Jabal Sukari, localizada na província do Mar Vermelho, arqueólogos fizeram uma descoberta significativa ao encontrar um antigo campo de mineração de ouro que data de aproximadamente 3.000 anos.

Este projeto de revitalização da área levou dois anos para ser concluído e foi uma colaboração entre o Conselho Supremo de Antiguidades (SCA), a mineradora de ouro de Sukari e o Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito.

A iniciativa abrangeu escavações extensivas que revelaram uma vasta gama de artefatos e documentos arqueológicos. Os itens que estavam em estado mais deteriorado foram cuidadosamente restaurados, garantindo a preservação do patrimônio encontrado. Entre as descobertas, destaca-se um complexo sofisticado dedicado ao processamento de ouro.

O local abrigava habitações que provavelmente serviam como alojamento para os trabalhadores da mina. Além disso, foram encontradas evidências de instalações especializadas na extração do metal precioso e do quartzo.

"Escavações revelaram um complexo de processamento de ouro de 3.000 anos. A instalação apresentava estações de moagem e britagem, bacias de filtragem e sedimentação e antigos fornos de argila usados ​​para fundir o ouro extraído de veios de quartzo", explicou Mohamed Ismail Khaled, Secretário-Geral da SCA, através de comunicado.

Artefatos

Os arqueólogos também descobriram diversos locais dedicados à moagem e britagem do ouro, além de fornos para a fusão do metal. Outros achados incluem estruturas habitacionais, oficinas, edifícios administrativos, templos e áreas para banhos.

Aproximadamente 628 artefatos cerâmicos e em pedra apresentavam inscrições em hieróglifos, demótico e grego, destacando a diversidade cultural que permeava a região.

Para garantir a proteção dos artefatos descobertos, muitos deles foram transferidos a três quilômetros do local original, distantes das atuais atividades mineradoras.

No entanto, algumas estruturas foram reproduzidas em tamanho real para fins expositivos que visam impulsionar o turismo local. Entre os achados estão moedas de bronze da dinastia Ptolomaica e estátuas em terracota com características híbridas de humanos e animais.

Estatuetas representando divindades egípcias como Bastet e Harpócrates também foram encontradas no local. Além disso, artigos como incenso e outros itens decorativos provavelmente eram utilizados pelos moradores da época.

Khaled enfatiza a importância dessa descoberta: “É uma descoberta significativa porque expande nossa compreensão das técnicas de mineração do antigo Egito. Todos os elementos arquitetônicos desenterrados da cidade foram realocados para um local vizinho, abrangendo seis quilômetros ao norte da localização original da cidade antiga, para preservar o significado histórico do local."