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Notícias / Patrícia Abravanel

Homem envolvido no sequestro de Patrícia Abranavel chama atenção 23 anos depois

Um dos envolvidos no sequestro de Patrícia Abravanel, filha de Silvio Santos, foi flagrado vendendo drogas na zona leste da capital

Patrícia Abravanel e Silvio Santos após o sequestro - Reprodução/YouTube/Band Jornalismo
Patrícia Abravanel e Silvio Santos após o sequestro - Reprodução/YouTube/Band Jornalismo

Nesta quarta-feira, 21, a Polícia Civil de São Paulo prendeu um homem em Itaquera, na zona leste da cidade, por envolvimento em crimes relacionados a jogos de azar e associação ao tráfico de drogas. O suspeito é um dos envolvidos no sequestro de Patrícia Abravanel, filha de Silvio Santos, ocorrido em 2001.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o homem foi detido com outro suspeito após serem flagrados vendendo drogas. Durante a operação, os agentes encontraram um bar em um dos endereços relacionados à dupla. No local, foram apreendidas cinco máquinas caça-níqueis, cuja utilização é proibida no país desde 2004.

O sequestro 

Reservado em relação à sua vida pessoal, o dono do SBT viu a privacidade de sua família ser violada em agosto de 2001, quando sua filha, Patricia Abravanel, foi sequestrada e permaneceu em cativeiro por uma semana. Ela foi libertada somente após o pagamento de um resgate de R$ 500 mil.

Poucos dias depois, Fernando Dutra Pinto, um dos sequestradores, conseguiu pular o muro da mansão da família Abravanel no Morumbi e fez o apresentador refém. Segundo o livro “Silvio Santos, a biografia”, ele estava armado com duas pistolas carregadas.

Após se entregar, Dutra Pinto ficou doente e faleceu durante o trajeto entre o Centro de Detenção Provisória (CDP) 2 do Belém e o Hospital Municipal do Tatuapé, conforme repercutido pela CNN Brasil.

Na ocasião, o laudo do IML indicou que a causa da morte foi o agravamento de uma pneumonia bacteriana, mas a versão oficial sobre as circunstâncias gerou controvérsia.

Os pais de Dutra Pinto, Antônio Sebastião Pinto e Anesia de Jesus Dutra Pinto, processaram o Estado de São Paulo, alegando que a morte foi causada pela falta de atendimento médico adequado. O casal buscou indenização por danos materiais e morais, mas a 13ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo considerou a ação improcedente em 2011.