O tamanho do gato da raça maine coon, segundo seus tutores, supera a marca do maior gato vivo da atualidade, um italiano da mesma raça de 1,19 metro
Redação Publicado em 06/03/2024, às 16h55
Em janeiro deste ano, Márcia Oliveira e Jean Martins, um casal de Jaú, no interior de São Paulo, enviou a documentação e fotos exigidas pelo Guinness Book, para tentar conquistar o título de maior gato do mundo para Xartrux, um felino de 1,30 metro e pouco mais de 10 quilos.
Quando medimos ele da ponta do nariz até a cauda, e ele estiver relaxado, a gente consegue chegar a 1,35 metro", disse a tutora Márcia ao G1.
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Caso a solicitação seja aprovada, representantes do Guinness Book irão até o local entre o fim de abril e o início de maio, para realizar uma medição oficial. A visita também conta com a presença de um jornalista, um fotógrafo e um juiz, para assinar a declaração do tamanho do animal.
Xartrux, um gato da raça maine coon de apenas 6 anos, é conhecido por sua impressionante estatura. Os machos geralmente alcançam uma média de 1,10 metro, enquanto as fêmeas têm apenas 10 centímetros a menos.
O tamanho de Xartrux supera até mesmo o do maior gato vivo registrado atualmente, um italiano da mesma raça que mede 1,19 metro. O detentor do recorde anterior era Swetie, que atingiu 1,23 metro, antes de falecer em 2016.
Apesar de seu tamanho atual, a tutora Márcia relata que Xartrux começou como o “anão” da ninhada, mas logo se desenvolveu e chamou atenção pelo crescimento desproporcional, conforme repercutido pelo G1.
Ele nasceu em casa e era o menor gatinho da ninhada, não tinha nem 80 gramas. Ele era muito pequeninho, achávamos que ele não ia se desenvolver, mas, aos poucos, ele foi passando os irmãos dele. Eu não imaginava que ele fosse ficar desse tamanho. Mas, com quatro meses, ele já era um gato acima do normal e foi se destacando em competições”, explicou Márcia.
Desde 2013, o casal realiza um trabalho reconhecido por órgãos nacionais e internacionais como criadores de gatos da raça maine coon. Os cuidados com os animais incluem uma alimentação balanceada, banhos a cada duas semanas e escovações a cada dois dias.
Eu digo que o DNA felino está no meu sangue. Eu e os gatos temos o mesmo DNA. Quando eu era criança, eu trocava a minha mesada, deixava de brincar para cuidar deles. É um trabalho muito prazeroso, eles nos dão um suporte emocional muito grande. Eu sempre falo que minha missão na Terra é criá-los para que eles levem amor para as pessoas”, acrescentou a tutora de Xartrux.
Márcia também explicou que o companheirismo dos gatos, independente do tamanho, foi crucial em sua batalha contra um câncer de mama no ano passado, que terminou em vitória para toda a família.
Eu jamais ia conseguir passar por todo o tratamento sem meus gatos. Eles foram meu suporte emocional, me davam força, carinho, nos piores momentos da quimioterapia, ronronavam e mostravam todo o amor que eles têm por mim”, concluiu na conversa ao G1.
