Autoridades investigam o caso da morte de 4 tartarugas-gigantes, ameaçadas de extinção em Galápagos
O Equador está analisando o caso da morte de quatro tartarugas-gigantes em Galápagos, que causou indignação não só no país, mas em todo o mundo, visto que as autoridades acreditam que elas podem ter sido caçadas para servirem como alimento.
Matar animais que estão ameaçados de extinção é ilegal desde 1993, e pode levar a pena de até três anos na cadeia. Segundo informações do portal Nossa, da UOL, as carcaças das quatro tartarugas foram localizadas no parque nacional de Isabela, a maior ilha de Galápagos.
Especialistas vão realizar um exame nas carcaças dos animais. Enquanto isso, uma unidade responsável por crimes ambientais segue em busca de declarações dos agentes do parque nacional, para investigar o caso.
Em 2021, guardas florestais de Sierra Negra, em Isabela, descobriram 15 restos mortais de tartarugas-gigantes no local. Haviam indícios, ainda, de que elas foram caçadas para o consumo de sua carne, que é tida como uma iguaria.
No século 19, existiam cerca de 200 mil tartarugas-gigantes no mundo. Hoje em dia, no entanto, existem aproximadamente 15 mil.
As tartarugas-gigantes ficaram conhecidas por inspirarem a teoria da evolução de Charles Darwin.
Nessa teoria, o biólogo fala que é o ambiente, através da seleção natural, que determina as características do indivíduo. Com isso, os organismos mais habituados ao local possuem maiores chances de sobrevivência.
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