Além do líder, outras duas pessoas foram presas, acusadas de participação no esquema; entenda
Três pessoas foram presas nesta terça-feira, 21, em Palermo, na Itália, pela Digos (Divisão de Investigações Gerais e Operações Especiais), sob a acusação de fraude durante a vacinação contra a covid-19. Filippo Accetta, o líder do movimento antivacina local, está entre os detidos.
Segundo as autoridades, os demais acusados são a enfermeira Anna Maria Lo Brano, que trabalha no hospital Civico e no centro de vacinação Fiera del Mediterraneo, e um guarda do posto de imunização, que não teve a identidade revelada.
De acordo com informações do UOL, Lo Brano fingia aplicar doses da vacina e emitia os certificados sanitários, obrigatórios no país. A investigação apontou que os três recebiam entre 100 e 400 euros (entre R$ 646 e R$ 2.584) por cada documento fraudado.
O esquema foi descoberto após denúncias, quando a equipe de investigadores decidiu conferir as imagens de câmeras de vigilância e percebeu que Lo Brano jogava fora o líquido das seringas antes de aplicá-las nas pessoas. Em seguida, ela passava um algodão no local da aplicação e injetava a seringa vazia sem mexer o êmbolo.
Conforme a fonte, o próprio Acetta foi um dos pacientes que fingiram receber o imunizante. Na época, ele chegou a publicar um vídeo em suas redes sociais ironizando quem o chama de "antivacina".
"Depois me chamam de antivacina, mas eu me vacinei porque eu acredito na vacina. Se não acreditam, vejam aqui. Estou vacinado agora e até estou com febre", disse ele em sua publicação no TikTok.