Hoje o amarelo está consolidado, mas o Brasil já jogou até de vermelho
Rogério Andrade Publicado em 13/06/2018, às 07h01
A seleção brasileira é marcada por uma história repleta de glórias. E mais de 30 modelos de camisas utilizados. Algumas tiveram vida mais longa, como a amarela, e outras foram mais efêmeras, como a vermelha de 1917. Abaixo, doze camisas que ganharam destaque na história da nossa seleção.
A seleção fez seu primeiro jogo oficial (em que reuniu boleiros de São Paulo e do Rio de Janeiro) contra o inglês Exeter City em 21 de julho de 1914, no Rio. Venceu por 2 x 0 e usou um uniforme todo branco com uma faixa azul na manga.
No 1º Sulamericano, na Argentina, o Brasil usou uma camisa listrada de verde e amarelo, que teve vida curta – a aristocracia não admitia que o uniforme do futebol, “esporte de vagabundos”, levasse as cores principais da bandeira. A camisa foi usada de novo em 1919.
No 2º Sulamericano, no Uruguai, a seleção da casa e o Chile, assim como o Brasil, usavam camisas brancas. Num sorteio, o Brasil teve que trocar sua cor. O único jogo de camisas disponível nas lojas de Montevidéu era o vermelho – usado por nós sem escudo mesmo.
O uniforme branco e azul foi criado para o 3º Sulamericano, em que o Brasil foi campeão. A combinação também foi usada nas Copas de 1930, 34 e 38. Na Copa de 1950, perdemos a final para o Uruguai no Maracanã, 2 x 1, de virada. Assim, a camisa branca foi aposentada para sempre.
Após a derrota de 50, um concurso foi feito para a escolha do novo uniforme. O vencedor foi o gaúcho Aldyr Garcia Schlee. O novo uniforme, em verde e amarelo, estreou nas eliminatórias da Copa de 54. Nascia a camisa canarinho.
Na Copa da Suécia, o Brasil só levou a camisa amarela. Na final contra os suecos, também de amarelo, a seleção teve de procurar outra cor. A justificativa para a azul: a cor era a mesma do manto de Nossa Senhora. O título mundial a consolidou como a número 2.
O Brasil assina um contrato com a Adidas para o fornecimento de material esportivo. O uniforme continua com suas cores, mas as mangas ganham três listras verdes. Na Copa somos os “campeões morais” – apesar de invictos, ficamos em terceiro lugar.
Em 1979, uma troca de fornecedor: a argentina Topper. Em 1981, surge a Confederação Brasileira de Futebol e a seleção estreia um distintivo com a taça Jules Rimet e um ramo de café, patrocínio inédito do Instituto Brasileiro do Café.
Mais uma troca de fornecedor. Agora é a vez da inglesa Umbro. A nova camisa deu sorte. Logo na primeira Copa, o Brasil, de Romário, sagrou-se campeão. A camisa da Copa de 94, nos Estados Unidos, trazia uma marca-d’água na frente com o escudo da CBF.
A gigante Nike – que assinara com a CBF em 1996 – faz uma camisa com grafismos no ano do penta, 2002. Em fevereiro de 2006, sai a da Copa da Alemanha: uma amarelinha mais básica. Em abril, o contrato foi renovado até 2018, a 12 milhões de dólares por ano.
Continuando o contrato com a Nike, os detalhes da camisa foram modificados até ganhar um design moderno. O modelo foi utilizado na Copa América Centenário e nas Olimpíadas disputadas no Rio de Janeiro. A camisa ainda mantém o verde na gola.
O modelo lançado em 2018, que será usado na Copa do Mundo da Rússia, segue o padrão das últimas camisas feitas pela Nike. A principal mudança é o tom do amarelo, agora mais vibrante, inspirado no modelo usado pelo Brasil no tricampeonato mundial, em 1970. A camisa tem detalhes em verde na gola, nos números e no logo da fornecedora.
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