Considerado um dos maiores serial killers do Canadá, o assassino alimentava os animais com os restos mortais das pessoas que matava
Victória Gearini Publicado em 23/12/2020, às 20h57
Em 2002, o fazendeiro canadense Robert Pickton foi preso sob acusação de ter matado diversas mulheres, sendo em sua grande maioria, profissionais do sexo. Após uma longa investigação, as autoridades concluíram, ainda, que o serial killer alimentava os porcos de sua fazenda com os restos mortais de suas vítimas.
Os brutais crimes
Nascido em 1949, em Port Coquitlam, no Canadá, Robert Pickton herdou uma criação de porcos após a morte de seus pais, durante a década de 1970. Embora tivesse um convívio diário com os seus irmãos, o fazendeiro tinha fama de ser quieto, solitário e recluso. Já em 1996, ele e seu irmão fundaram uma suposta organização de caridade.
Os eventos eram organizados no celeiro da família, mas o que ninguém sabia era o que realmente acontecia ali dentro. Regadas de muitas bebidas alcoólicas, suas raves chegavam a ter mais de 2 mil pessoas, entre elas profissionais do sexo de Vancouver. Entretanto, as festas serviam para atrair a maioria das vítimas do serial killer.
Um ano após fundar a suposta organização beneficente, Pickton foi preso sob alegação de tentar assassinar uma prostituta a facadas. Na época, a moça chamada Wendy Eistetter foi algemada pelo criminoso, mas conseguiu fugir. No entanto, o homem foi liberado, após pagar uma fiança de US$ 2 mil.
O local era vigiado por um porco que pesava mais de 270 kg. O animal agia sob comando, como um cão treinado, avançando e mordendo em todos aqueles que tentavam se aproximar — ou sair — da propriedade sem permissão.
O que ninguém sabia é que Robert Pickton era na verdade um sádico serial killer. Após matar suas vítimas, o assassino esquartejava as mulheres e dava seus restos mortais aos porcos da fazenda. No entanto, mesmo com as tentativas de ocultar os cadáveres e os rastros dos crimes, as autoridades passaram a desconfiar do desaparecimento de mulheres que frequentavam a insólita propriedade.
A condenação
Sob o pretexto de investigar uma denuncia de porte ilegal de armas, a polícia conseguiu um mandado para vasculhar a fazenda. Ao revistarem o local, as autoridades constataram que Pickton utilizava um triturador de madeira para misturar carne suína com humana.
Segundo a perícia, o serial killer servia, ainda, a carne de suas vítimas para convidados dos supostos eventos de caridade. Além disso, encontraram dentro de um freezer, os restos mortais de mais de 30 mulheres. Estima-se que o número de vítimas possa ser maior, pois segundo antropólogos forenses, alguns corpos podem ter sido abandonados para se decompor ou foram comidos por animais.
Após uma longa investigação policial, que durou 21 meses, as autoridades compararam amostras de DNA das vítimas com dados genéticos de uma lista de desaparecidos. A partir dos resultados, concluíram que os crimes ocorreram entre 1997 e 2001. No entanto, na época, o caso foi abafado e pouco repercutido pela imprensa.
Pickton, por sua vez, foi julgado pelo assassinato de 20 mulheres, mas condenado apenas em seis casos — embora existam indícios que o número de vítimas seja muito maior. O assassino foi sentenciado à prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional.
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