Pertencente aos últimos caçadores-coletores da Europa, mulher era a possível xamã de seu povo
Joseane Pereira Publicado em 17/11/2019, às 08h00
Feições de uma mulher morta há cerca de 7 mil anos, no período Mesolítico, foram recriadas graças às técnicas de reconstrução facial. Encontrada em um cemitério em Skateholm, na Suécia, acredita-se que ela tenha pertencido aos últimos grupos caçadores-coletores da Europa.
De acordo com os testes, ela tinha entre 30 e 40 anos quando faleceu. Segundo o Museu Trelleborg, que armazena seus restos mortais, a mulher foi enterrada sentada de pernas cruzadas em torno de chifres de veado, com um cinto feito dos dentes de 130 animais. Como outros povos escandinavos da época, ela tinha pele escura e olhos claros, e os objetos encontrados indicam que seria a xamã de seu povo.
Segundo Oscar Nilson, arqueólogo especialista em reconstruções faciais que criou o modelo em 3D, “o rosto humano é um motivo que nunca deixa de me fascinar: a variação da estrutura subjacente e a variedade de detalhes parecem infinitas".
Acredita-se que as comunidades do local não adotaram a agricultura por opção própria, pois o estilo de vida caçador-coletor atendia às suas necessidades. A reconstrução facial será revelada em breve no Museu Trelleborg, em uma exposição permanente intitulada "Eye to Eye" que contará com outras recriações dos enterros de Skateholm.
Irmãos Menendez: O que aconteceu com a advogada de Lyle e Erik?
Dia do Teatro: Os Impactos do capitalismo na cultura e sociedade do século 21
Irmãos Menendez: Como os familiares de Lyle e Erik enxergam o caso?
Há 5 mil anos: Confira a última refeição feita por Ötzi
Irmãos Menendez: Veja o que aconteceu com as figuras mostradas na série
Irmãos Menendez: O que aconteceu com o psicólogo de Lyle e Erik?