Em 20 de julho de 1969, há 53 anos, Buzz Aldrin e Neil Armstrong se tornaram os dois primeiros homens a pisar na Lua; desde então, a passagem deles por lá ainda deixam rastros
Fabio Previdelli | @fabioprevidelli_ Publicado em 07/08/2022, às 00h00
Na noite do dia 20 de julho de 1969, há 53 anos, o módulo lunar Eagle, levando Neil Armstrong e Buzz Aldrin, pousou na Lua. Armstrong só viria a se tornar o primeiro homem a pisar em nosso satélite natural horas depois, mais precisamente às 2h56 do dia 21 de julho de 1969. “Um pequeno passo para o homem, mas um salto enorme para a humanidade.”
Posteriormente, mais 10 missões tripuladas foram realizadas dentro do programa Apollo; sendo que destas, outras 5 pousaram na Lua. Ao todo, 12 astronautas caminharam pelo solo lunar, onde fizeram diversos experimentos científicos. Veja 5 itens singulares que foram deixados na Lua.
Apesar do fato eternizado na História, ainda hoje muitas teorias conspiratórias discordam de que Armstrong tenha pisado na Lua. Há quem diga, inclusive, que tudo não passou de uma enorme encenação feita pelo diretor Stanley Kubrick.
Na contramão de todas essas especulações, que jamais foram comprovadas, a NASA aproveitou a data para divulgar imagens dos rastros deixados por Armstrong e Aldrin em nosso satélite natural. O mais incrível de tudo é que 53 anos depois, eles continuam visíveis.
"É o Dia Internacional da Lua! A data marca o aniversário do pouso da Apollo 11, a primeira vez que os humanos pisaram na superfície de outro mundo", disse a agência espacial norte-americana em um post no Twitter.
Este vídeo feito pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter mostra os rastros dos astronautas, que ainda estão lá depois de todo esse tempo”, completa.
It’s #InternationalMoonDay! Today marks the anniversary of the Apollo 11 Moon landing – the first time that humans stepped on the surface of another world. This video from the Lunar Reconnaissance Orbiter shows the astronauts' tracks, still there after all this time. pic.twitter.com/LVDkFeEcYP
— NASA Moon (@NASAMoon) July 20, 2022
Como recorda matéria publicada pela equipe do site do Aventuras na História, diversos fatores ajudam a explicar os motivos do Homem não ter retornado ao nosso satélite natural. Entre eles estão: dinheiro, relevância científica e, é claro, interesse político.
Perto do 51º aniversário da missão Apollo 11, Jim Bridenstine, chefe da NASA, deu mais detalhes sobre a questão. "Há risco técnico e há risco político. Estaríamos na Lua agora se não fosse pelo risco político. Estaríamos em Marte, francamente, até agora, se não fosse pelo risco político.”
"Estou falando de financiamento. No passado, nos anos 1990 e início dos anos 2000, fizemos esforços para voltar à Lua e a Marte, mas em cada caso, o programa era muito longo e custava muito dinheiro", continuou.
Mas as coisas passaram a mudar durante a gestão do ex-presidente Donald Trump; afinal, seu vice, Mike Pence, passou a pressionar a NASA para que o programa Artemis — que visa o retorno à Lua — fosse antecipado de 2028 para 2024.
Nós vamos para a Lua, para que possamos aprender a viver e trabalhar em outro mundo e, em última análise, ter mais acesso ao Sistema Solar do que nunca, para que possamos chegar a Marte", explicou Bridenstine.
Inicialmente, a missão Marte tinha como prazo o ano de 2033, mas um cenário mais otimista pode fazer com que seja antecipado para o fim desta década. Mas nada ainda é certo.
Embora não saibamos quando o homem pisará de novo na Lua novamente, já temos informações de que uma visita ao nosso satélite natural está próxima de acontecer. No dia 29 deste mês, agosto, a Artemis 1 se tornará a primeira missão não tripulada do programa de retorno à Lua planejado pela agência espacial dos Estados Unidos.
Ela será a primeira entre uma série de voos para lá — o que inclui uma com tripulação humana. Os próximos lançamentos do programa Artemis foram contados por Jim Free, responsável pela NASA, segundo apontou matéria da AFP.
A primeira janela de datas para o lançamento do monumental Sistema de Lançamento Espacial (SLS) e da cápsula acoplada Orion se estende além do dia 29 de agosto; com as inclusões dos dias 2 e 5 de setembro. Entre 4 e 6 semanas, a Artemis 1 explorará a face oculta da Lua, o maior tempo que uma nave tripulada já ficou sem acoplar.
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