Suzane von Richthofen; Alexandre Nardoni; Bruno Fernandes; Leandro Boldrini e Elize Matsunaga, respectivamente - Divulgação
Crimes

Quanto tempo de prisão pegaram os condenados pelos crimes que mais chocaram o Brasil?

Os casos Richthofen, Nardoni, Eliza Samudio, Bernardo Boldrini e Matsunaga, marcaram a história de crimes no país; saiba a pena dos envolvidos.

Redação Publicado em 15/04/2021, às 11h47 - Atualizado às 16h30

Criminosos motivados por dinheiro, vingança, ou, por pura crueldade ficaram para sempre marcados na memória dos brasileiros pela brutalidade dos assassinatos que cometeram.

Pessoas que tiveram os rostos estampados na mídia por muito tempo, agora pagam por seus atos. Saiba qual a pena dos condenados pelos crimes que mais marcaram a história do Brasil.

1. Caso von Richthofen

Na madrugada de 31 de outubro de 2002, a jovem e rica Suzane Louise von Richthofen coordenou o assassinato dos próprios pais, quem cometeu os atos brutais foi o então namorado de Suzane, Daniel Cravinhos com a ajuda de seu irmão, Christian Cravinhos.

Na época, a garota até conseguiu enganar a polícia por algum tempo, afirmando que alguém teria invadido a casa de Manfred e Marísia von Richthofen. Entretanto, não demorou muito para que os reais criminosos fossem pegos.

Os irmãos Cravinhos e Suzane apreendidos pela polícia / Crédito: Divulgação

 

De acordo com informações publicadas pelo G1 em novembro de 2020, inicialmente, Suzane foi condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais. Contudo, uma revisão em sua pena fez com que a sentença fosse reduzida para 34 anos e 9 meses. Presa desde 2004, ela obteve a progressão para o regime semiaberto em 2015.

Daniel Cravinhos, foi condenado a 39 anos de prisão. Seu irmão, Christian pegou 38 anos e meio. Ambos estão presos, mas, desde 2013 receberam o direito ao regime semiaberto.


2. Caso Nardoni

Em 29 de março de 2008, o Brasil se chocou com a terrível notícia de que uma menina de cinco anos de idade havia sido arremessada da janela de um prédio. Tratava-se da pequena Isabella de Oliveira Nardoni.

Após inúmeras investigações, as autoridades concluíram que os responsáveis pela morte da garota foram pessoas muito próximas: o próprio pai da menina Alexandre Nardoni e a madrasta Anna Carolina Jatobá. Ambos foram condenados à prisão.

Isabella Nardoni, de 5 anos / Crédito: Wikimedia Commons

 

Alexandre recebeu a pena de 31 anos 1 mês e 10 dias, com agravante se ser pai da vítima. Jatobá foi condenada a 26 anos e 8 meses. Em 2017, Anna conseguiu progressão para cumprir a pena em regime semiaberto, porém, em junho de 2020 perdeu o direito após ser pega em uma chamada de vídeo com os filhos dentro da prisão. Já Nardoni foi para o semiaberto em abril de 2019.


3. Caso Eliza Samudio

No ano de 2010, Eliza Silva Samudio, então com 25 anos, desapareceu sem deixar rastros. Na ocasião, a mulher foi apontada como ex-amante do então goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes.

Ao decorrer das investigações, a polícia concluiu que Bruno havia convencido a mulher de ir até um sítio em Minas Gerais, depois dessa situação, Eliza nunca mais foi vista.

As autoridades acreditam que a jovem tenha sido estrangulada, depois esquartejada e que, além disso, teve seus restos mortais jogados sob uma camada de concreto. Bruno é acusado de ter sido o mandante do assassinato e pela ocultação do cadáver da mulher.

De acordo com a justiça o homem não agiu sozinho, outros envolvidos também foram condenados por participação no crime: Marcos Aparecido dos Santos, o Bola; Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada de Bruno; Wemerson Marques, conhecido como Coxinha; Elenilson da Silva; e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão.

O goleiro foi preso e condenado a 22 anos pelo crime e também pelo sequestro do filho que teve com Samudio, Bruninho. Entretanto, em julho de 2019, recebeu autorização da justiça para o regime semiaberto, desde então, o criminoso recebeu convites para atuar em times de futebol novamente e causou revolta nos brasileiros.


4. Caso Bernardo Boldrini

O menino Bernardo Boldrini tinha apenas 11 anos quando teve a vida friamente interrompida por pessoas que estavam designadas a cuidar dele, trata-se do próprio pai e da madrasta.

10 dias após o suposto desaparecimento do menino, em abril de 2014, o corpo do garoto foi encontrado em uma cova localizada em uma área rural do Rio Grande do Sul.

De acordo com a polícia, Bernardo foi morto pela madrasta, Graciele Ugulini, e por uma amiga dela, a assistente social, Edelvânia Wirganovicz. Na ocasião, a criança recebeu uma alta dose de sedativo dada pela madrasta.

Segundo os investigadores, o pai da vítima, Leandro Boldrini, também está envolvido no crime por ser autor intelectual e mandante, como revelou o jornal O Globo.

A justiça condenou Leandro a 33 anos e 8 meses de prisão em regime fechado por homicídio doloso quadruplamente qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica.

Graciele deverá cumprir 34 anos e 7 meses de prisão em regime fechado por homicídio quadruplamente qualificado e ocultação de cadáver. E Edelvânia recebeu a pena de 22 anos e 10 meses de prisão em regime fechado por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.


5. Caso Matsunaga

Em maio de 2012, o Brasil recebeu a notícia de que o executivo da empresa de alimentos Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, de 41 anos, havia sido assassinado pela esposa, Elize Araújo Kitano Matsunaga, então com 30 anos.

Em confissão para a justiça, Elize assumiu que esquartejou o marido e distribuiu seus restos mortais em malas, após descobrir uma traição do esposo e segundo ela, também receber ameaças de perder a guarda da filha do casal.

Elize e Marcos Matsunaga em foto pessoal / Crédito:  Divulgação

 

A mulher foi condenada a 18 anos e 9 meses de prisão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Entretanto, em março de 2019 o Superior Tribunal de Justiça reduziu a pena de Elize, que também está em regime semiaberto e poderá deixar a prisão em 2035, como revelou o portal R7.


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