Martín Vizcarra conseguiu superar o primeiro processo em setembro, mas agora é acusado de "incapacidade moral"
Wallacy Ferrari Publicado em 03/11/2020, às 10h09
O Congresso peruano aprovou novamente na última segunda-feira, 2, a abertura do processo de impeachment contra o presidente do país, Martín Vizcarra, dessa vez sob a alegação de “incapacidade moral”. Na próxima segunda, 9, o chefe de estado deve comparecer ao plenário para realizar sua defesa antes da votação.
É a segunda vez, dentro de dois meses, que Vizcarra enfrenta um perido de destituição no Congresso Nacional; em 18 de setembro, ele conseguiu superar um pedido embasado em acusações de mentiras contra duas assessoras em uma investigação sobre um contrato feito com um cantor. Na ocasião, o pedido não angariou votos suficientes para sua queda.
O novo julgamento, aprovado por 60 dos 130 congressistas, recebeu também 40 votos contrários e 18 abstenções, além de contar com 12 ausências ou licenças. A proposta foi apresentada pelo partido União pelo Peru (UPP), contrário ao atual governo.
Vizcarra, por sua vez, alega ser vítima de jogo político: “Não há uma prova das acusações. Um processo de vacância desestabiliza o país. Estou certo de que o Congresso não vai cair no jogo de um grupo político que busca o caos. [...] É um pouco anedótico porque estão se acostumando a fazer um processo de vacância por mês. Não no Parlamento em seu conjunto, mas um grupo político”.
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