Saiba onde se encontram os restos mortais do primeiro imperador do Brasil e das imperatrizes Leopoldina da Áustria e Amélia de Leuchtenberg
Giovanna Gomes Publicado em 29/06/2021, às 15h01 - Atualizado em 17/06/2022, às 09h00
D. Pedro I foi o primeiro imperador brasileiro, que governou o país desde a independência, em 1822, até o ano de 1831, quando renunciou e voltou para Portugal, deixando o trono para seu filho, D. Pedro II. Ele morreu em 24 de setembro de 1834 em razão de uma tuberculose.
Ao seu lado, estava a primeira esposa, Leopoldina, uma culta princesa austríaca, com quem teve sete filhos.
Responsável pela assinatura da Independência do Brasil, ela foi uma figura importantíssima na época, não sendo apenas uma mulher melancólica em razão das traições do marido como comumente ouvimos dizer.
De acordo com Maria Celi Chaves Vasconcelos, professora da UERJ,"Leopoldina sabia falar sobre qualquer assunto, em qualquer língua mais usual e dominava ciências da natureza tão em voga naquele momento histórico. Também é sabido que era contra a escravidão."
A princesa morreu em 11 de dezembro de 1826, aos 29 anos de idade, devido a uma a uma infecção generalizada que surgiu após um aborto espontâneo.
Contudo, ela não foi a última esposa do imperador. Isso porque ele casou com Amélia de Leuchtenberg, filha do general Eugênio de Beauharnais e da princesa Augusta da Baviera. Ela se casou com Pedro I no ano de 1829, tornando-se imperatriz.
Contudo, seu tempo no Brasil foi breve, encerrando-se com a abdicação do marido. Ela morreu aos 60 anos, no dia 26 de janeiro de 1873, em Lisboa.
Muitos anos após a morte dessas importantes figuras históricas, seus restos mortais foram levados para um único local: a cripta imperial, localizada no Parque da Independência, em São Paulo. É também lá que fica o conhecido Museu Paulista da Universidade de São Paulo.
A cripta, que fica sob o Monumento à Independência, no bairro do Ipiranga, é gerida pelo Departamento dos Museus Municipais.
A cripta imperial começou a ser construída no ano de 1953. Em 1954, foram levados os restos mortais de D. Leopoldina. Os despojos do imperador D. Pedro I, somente chegariam ao local no ano de 1972, enquanto os de sua segunda esposa, Amélia, em 1984.
++Conheça Valdirene Ambiel, a arqueóloga que exumou os restos mortais de Dom Pedro I e suas esposas
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