Considerada mais velha da Europa, Randon venceu a doença sem apresentar qualquer sintoma
Giovanna Gomes Publicado em 09/02/2021, às 16h41
Uma notícia divulgada na última segunda-feira, 8, relacionada a vacinação contra o novo Coronavírus surpreendeu muitas pessoas.
Em meio a um cenário triste, marcado por tantas mortes causadas pela covid-19, algo inesperado ocorreu na casa de repouso Sainte-Catherine-Labouré, localizada na cidade francesa de Toulon.
Aconteceu que uma freira de 116 anos, conhecida como a mulher mais idosa da Europa, se recuperou da doença sem ter qualquer tipo de complicação. Mais do que isso, ela não apresentou qualquer sintoma, o que é um fato extremamente intrigante.
A contaminação
No mês passado, a religiosa e mais 80 moradores do lar para idosos foram contaminados pelo coronavírus.
Infelizmente, nem todos conseguiram sobreviver: dez deles acabaram tendo complicações com a doença e vieram a óbito.
Contudo, Lucile Randon, a moradora mais velha da residência e de todo o continente europeu teve a covid-19 de maneira assintomática.
A mulher que fica atrás somente da japonesa Kane Tanaka, 118, em termos de longevidade declarou à imprensa francesa que o mais difícil durante o período em que esteve em quarentena, ao longo de 16 dias, foi a solidão.
Infância
Mais conhecida como irmã André, nome que escolheu em homenagem a seu irmão, a freira contou a uma revista francesa acerca dos difíceis momentos de sua infância e de como sua família sofreu ao longo da Primeira Guerra Mundial, ocorrida entre 1914 e 1918.
Ainda que fosse muito jovem na época, ela se lembra de ter socorrido parentes, além de que teve graves ferimentos. As informações foram repercutidas pela ACI Digital.
Mais tarde, quando tinha 19 anos, Lucile se converteu ao catolicismo. Porém, foi apenas aos 40 que entrou para a organização religiosa Filhas da Caridade, na qual permanece até hoje.
Foi então que a mulher começou a se dedicar aos cuidados de órfãos e idosos que viviam no Hospital de Vichy, onde trabalhou durante 28 anos.
Em Toulon
Foi aos 105 anos que ela se mudou para Toulon, onde desde então vive no lar para idosos. Nos últimos anos ela acabou ficando cega e precisando utilizar uma cadeira de rodas para se locomover.
Conforme declarou irmã André, a sua "felicidade diária está no fato de ainda poder rezar" e quando questionada acerca de qual seria o segredo para a longevidade ela respondeu: "Tomar um pouco de chocolate todos os dias".
De acordo com o jornal Var-Martin, a freira supercentenária brincou em entrevista: “Que o bom Deus não seja tão lento para me fazer esperar. Está exagerando...”. A idosa nascida em 1904, vivenciou as duas grandes guerras, além do pontificado de 10 papas.
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