Em 21 de junho de 1582, Nobunaga sofre com a traição de seu principal general, Akechi Mitsuhide, e comete o seppuku
André Nogueira Publicado em 21/06/2019, às 14h00
Oda Nobunaga foi um famoso Daimyo japonês — grande dono de terras com poder político — filho de um pequeno guerreiro, importante no Japão por suas diversas conquistas militares.
Ele era famoso pela frase: se o pássaro não canta, eu mato. Não tinha problema em abusar da violência, utilizando-a em qualquer coisa que não aparentar ser útil ou relevante para ele.
Nobunaga teve o grande efeito de conquistar e unificar quase todo o Japão, antes de sua morte, quando foi obrigado a tirar a própria vida, em 1582. Ele e sua família ficaram marcados como maiores e mais brutais nomes do período Sengoku, em vigor entre a metade do século 15 e o final do século 16.
A tentativa de Nobunaga de unificar o Japão em seu nome foi abortada em guerra. Quando ele comandava suas tropas pela região de Honno-ji, em Kyoto, foi pego em uma emboscada.
Tratava-se de uma revolta comandada por seu maior general, Akechi Mitsuhide, que o obrigou a cometer o seppuku, uma forma de ritual suicida japonês reservado à classe guerreira. O suicídio em questão é feito por forma de esventramento, tortura que consiste em abrir o ventre da vítima e extrair seus órgãos internos.
Após sua morte, houve uma grande disputa entre generais pelo comando das tropas e das terras, tendo um general destronando o outro por um tempo. Quando Hideyoshi toma o daimionato, uma estabilidade finalmente se estabelece.
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