Em frente à embaixada de Israel, nos Estados Unidos, militar ateou fogo no próprio corpo como protesto a guerra entre Israel e o grupo Hamas
Thiago Lincolins Publicado em 26/02/2024, às 20h04 - Atualizado em 27/02/2024, às 18h30
Nas últimas horas, o nome Aaron Bushnell se tornou assunto entre internautas. O rapaz, um militar norte-americano de 25 anos, morreu ao atear fogo no próprio corpo em frente a embaixada de Israel, em Washington, nos Estados Unidos, como ato de protesto no último domingo (25).
De acordo com a CBS News, Bushnell fez um protesto contra as ações de Israel em meio a guerra com o grupo extremista Hamas na Faixa de Gaza.
Um vídeo transmitido ao vivo na plataforma Twitch mostra o jovem, que se diz membro da Força Aérea dos Estados Unidos. Antes mesmo de atear fogo no próprio corpo, ele denuncia Israel ao alegar que não seria "mais cúmplice do genocídio".
Bushnell também afirma que estaria "prestes a se envolver em um ato extremo de protesto". Após atear o fogo, gritou: "Liberte a Palestina".
As autoridades conseguiram acabar com as chamas e Aaron recebeu socorro através do Corpo de Bombeiros. No entanto, o jovem deu entrada no hospital com 'feridas ameaçadoras' e não sobreviveu, informou o Pentágono nesta segunda-feira, 26. Nenhum funcionário da embaixada ficou ferido.
Conforme o veículo internacional, Bushnell nasceu em San Antonio, no Texas, e estudava em Massachusetts. O perfil do jovem no Linkedin, indica que ele ingressou nas Forças Armadas em 2020. Além disso, destacou que tentava "fazer a transição da Força Aérea dos EUA para a engenharia de software".
A BBC Internacional repercute que o jovem militar, antes de atear fogo no próprio corpo, entrou em contato com sites de notícias de esquerda e anarquistas ao enviar e-mails. O Atlanta Community Press Collective, um dos veículos que recebeu um e-mail do jovem, divulgou a mensagem ao veículo.
"Hoje, planejo envolver-me num ato extremo de protesto contra o genocídio do povo palestino”, afirmou no e-mail, no qual enfatizou que seria “altamente perturbador”.
Além disso, também refletiu sobre o tema nas redes sociais: "Muitos de nós gostamos de nos perguntar: 'O que eu faria se estivesse vivo durante a escravidão? Ou o apartheid? O que eu faria se meu país estivesse cometendo genocídio?' A resposta é: você está fazendo".
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