Prestes a retornar a programação da TV Globo, o programa marcou o imaginário popular dos brasileiros com casos tenebrosos
Redação Publicado em 01/11/2022, às 18h30 - Atualizado em 04/05/2023, às 16h23
Entre os anos de 1999 e 2007, o programa Linha Direta ocupava a faixa noturna na programação da TV Globo nas noites de quinta-feira, relatando, com direito à reconstituição com atores e entrevistas com testemunhas, grandes histórias relacionadas a crimes e tragédias.
Apresentado por Marcelo Rezende durante a primeira fase e, posteriormente, por Domingos Meirelles, a atração foi anunciada pela emissora carioca com reexibição em 2023, agora com o entrevistador Pedro Bial conduzindo a explicação dos casos sombrios que chocaram o Brasil. Sabendo disso, o Aventuras na História separou alguns fatos especiais sobre a versão que fez sucesso no canal.
Conheça 5 curiosidades sobre o 'Linha Direta':
Antes mesmo da versão que estreou em 1999, a TV Globo teve outro programa também chamado Linha Direta em 1990, mas este com bem menos sucesso. Esteve no ar por apenas três meses, sendo entre março e junho daquele ano, idealizado por Hélio Costa e inspirado nos norte-americanos Yesterday, Today and Tomorrow e The Unsolved Mysteries, este último contando com um remake que pode ser assistido na Netflix, intitulado 'Mistérios Sem Solução'.
De acordo com o portal Memória Globo, 150 pessoas eram mobilizadas para produzir o programa, desde as gravações em estúdio, trilhando a história por trás das investigações, até as reproduções por dramatização, com atores. Este foi um dos poucos programas da televisão brasileira que mobilizou, simultaneamente, o núcleo de jornalismo com o de teledramaturgia de uma emissora.
Alguns dos casos retratados no programa ainda estavam em plena investigação, contando com a divulgação dos rostos de acusados. Tal medida não apenas surtiu efeito, como acumulou êxitos em investigações policiais por todo o país. Apenas com os casos relatados na atração, cerca de 380 criminosos foram localizados por autoridades policiais, como estimou o portal de jornalismo da emissora carioca.
Dada a importância das descobertas de criminosos no Linha Direta ao longo de seus anos no ar, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) concedeu à TV Globo a medalha Tiradentes, em fevereiro de 2003.
Tal honraria do governo enaltece a relevância de prestadores de serviços que auxiliaram a causa pública. Chegando a receber uma sessão solene no plenário, o ato foi justificado em prol do "reconhecimento aos méritos do programa".
O último 'Linha Direta' foi transmitido no dia 6 de dezembro de 2007, já conduzido por Domingos Meirelles. No capítulo final, as histórias contadas retrataram dois casos de assassinato doméstico, sendo uma de um marido e, outra, por uma esposa, em casos distintos.
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