Membro da família que já liderou o país, ele é o segundo na linha sucessória de Chefe da Casa Imperial do Brasil
Wallacy Ferrari, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 23/09/2021, às 14h15
O Brasil Império foi obrigado a passar o bastão do cargo máximo da nação em 1889, quando o recém-constituído Governo Provisório da República foi responsável pela criação de um molde presidencialista com o Marechal Deodoro da Fonseca como chefe de estado. De lá em diante, o Brasil teve 38 nomes na presidência, sendo os líderes do poder executivo.
No último plebiscito público sobre o tema, realizado em 1993, cerca de 7,5% da população defendeu o retorno da monarquia ante a manutenção da República, como informou o jornal O Globo.
Os herdeiros de sangue da família imperial brasileira ainda fazem questão de divulgar seus trabalhos pelo país em busca amparar os apoiadores. Mesmo que o título não tenha mais validade em território nacional, muitos são os nomes que ainda mantém vivo o período vivido por aqui.
Denominado por seus membros como "Sua Alteza Imperial e Real", o senhor Dom Bertrand Maria José Pio Januário Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orleans e Bragança fora nomeado como atual Príncipe Imperial do Brasil, sendo considerado o 'herdeiro presuntivo' dos direitos dinásticos — se eles se tornarem válidos novamente, é claro.
Seu irmão mais velho, Luiz Gastão de Orleans e Bragança, é o atual Chefe da Casa Imperial e bisneto dos herdeiros diretos do último imperador — princesa Isabel e o conde D'Eu.
Contudo, o irmão mais novo, nascido em 1941, compreende que, após o falecimento de seu pai, em 1981, os direitos do irmão como líder máximo desta Casa Imperial seriam diretamente herdados por ele em caso de falecimento ou renúncia.
Ambos vivem em São Paulo, mas Bertrand nasceu na França, em 2 de fevereiro de 1941, hoje com 80 anos de idade. Seu registro, feito no Consulado-Geral do Brasil em Paris, garantiu a cidadania e possibilitou a transferência para o Rio de Janeiro aos dez anos de idade, onde completou sua educação em colégios privados e formou-se em Direito na USP.
De acordo com o portal da Casa Imperial, o lado político de Bertrand é embasado pela formação católica, enaltecendo que, durante o curso superior, destacou-se como "líder estudantil anticomunista" e auxiliou na fundação do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira (IPCO), que leva nome do doutor responsável pela criação da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP).
As principais pautas do 'príncipe' são a defesa do direito à propriedade privada, opondo-se à invasão de terras e à 'farsa' da reforma agrária, além de considerar o aquecimento global um mito, assunto discutido na obra “Psicose Ambientalista: os bastidores do ecoterrorismo para implantar uma ‘religião’ ecológica, igualitária e anticristã”.
Em sua agenda, visa a restauração da monarquia no país, recepciona apoiadores e descendentes da monarquia, participa de eventos com títulos simbólicos, mesmo que reconhecidos como oficiais pela Casa Imperial.
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