Entre extrema fama e falta de reconhecimento, essas personalidades tiveram uma vida pessoal conturbada
Caio Tortamano / Atualizado por Alana Sousa Publicado em 02/04/2021, às 15h00
A atriz, que se imortalizou em sua atuação como Dorothy em O Mágico de Oz, esteve inserida no mundo do show business desde cedo. Garland fez parte do grupo Irmãs Gumm e assinou seu primeiro contrato com a gigante produtora MGM aos 13 anos de idade. Apesar do sucesso aparente, a vida por trás de seu trabalho era completamente abusiva, fazendo com que tivesse que passar por dietas cruéis para continuar com a mesma aparência.
Com apenas 17 anos de idade, a intensa rotina de gravações entre O Mágico de Oz e outros projetos que ela participava eram demais para a jovem, que começou a tomar muito café e drogas estimulantes — que acabavam resultando em efeitos tanto depressivos como colaterais. Todas essas experiências tornaram Judy viciada em álcool e drogas, abreviando sua vida, que chegou ao fim quando ela tinha apenas 47 anos.
Não é novidade que Monroe foi uma das figuras mais sexualizadas de todos os tempos. Desde o começo de sua carreira na atuação, seu corpo era utilizado como chamariz antes de se cogitar dar atenção ao seu talento em frente às telas — que era enorme. Depois de ter chamado atenção em papéis menores, Monroe assinou contrato com a Fox e se tornou uma protagonista de fato, com isso sua vida íntima começou a ser cada vez mais explorada pela mídia.
Todos seus casamentos eram acompanhados por interessados, então ela não tinha muitos momentos de paz. A infância difícil e a constante pressão por parte de seu trabalho a fizeram entrar em depressão, se afundando em álcool e remédios — que acabaram resultando em sua morte após uma overdose de barbitúricos em 5 de agosto de 1962.
Tendo se enraizado artisticamente com as artes teatrais, Gene fez grande sucesso na Broadway antes de se tornar uma estrela de Hollywood. A autocrítica fez com que começasse a fumar para tornar a própria voz mais grave, ela acreditava que parecia a personagem Minnie Mouse falando.
Foi por perceber que não conseguia se concentrar que se internou por vontade própria em uma clínica em Nova York, onde passava por procedimentos com choques elétricos, fugindo da instituição pouco tempo depois.
Diante de uma rotina frenética, desenvolveu depressão e ansiedade, até o momento em que ficou cerca de 20 minutos no décimo quarto andar do prédio em que sua mãe morava. A ação chamou atenção da polícia, que identificou aquilo como uma tentativa de suicídio, sendo internada pouco depois disso. Depois de um ano na instituição, recebeu alta e tentou voltar ao mundo da atuação, e entre idas e vindas, veio a falecer com 71 anos.
Vencedora de Oscar pelo filme Almas em Suplício, de 1944, Joan Crawford foi uma das mais bem conceituadas atrizes de sua época. Porém, ela não passava ilesa na exploração intensa que todas as famosas de seu tempo — visto até nos dias de hoje — eram expostas, por isso sua vida íntima com muito teor sexual envolvido, era amplamente divulgada. A abertura que a atriz dava ao falar de sexo era extremamente criticada.
Os problemas pessoais de Joan, de natureza psicológica, vieram cada vez mais à tona, e uma das medidas que, supostamente, a atriz teria usado para atrair popularidade foi adotar crianças. Por isso, a relação com elas era tão conturbada, como revelariam os quatro filhos adotivos de Crawford após sua morte em decorrência de um câncer.
Reeves estrelou a série Superman, fazendo um estrondoso sucesso e sendo reconhecido por sua atuação carismática, muito apropriada para a obra. Porém, ao final do show, em 1958, o eterno Clark Kent não conseguiu se desvencilhar dessa imagem, tendo muita dificuldade para encontrar outros papéis que considerasse dignos de sua capacidade.
Com o tempo, a frustração foi tomando conta de sua vida, e em uma noite de 1959, numa atmosfera cheia de dúvidas, na presença de dois amigos e sua namorada na época, Leonore Lemmon, ele tirou a própria vida com um tiro na cabeça.
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