Ocorrido em novembro de 2020, o assalto à agência do Banco do Brasil ocasionou a perda de R$ 130 milhões
Victória Gearini | @victoriagearini Publicado em 06/06/2021, às 11h29
Provavelmente você já deve ter escutado falar na história de Bonnie e Clyde, um casal de criminosos norte-americanos que durante a Grande Depressão promoveu uma série de roubos — e até mesmo mortes — nos Estados Unidos.
Na última quinta-feira, 3, no Brasil, um casal ficou conhecido como “Bonnie e Clyde” brasileiros, após serem detidos como suspeitos de realizarem uma série de crimes em Criciúma, Santa Catarina.
Conforme a Polícia Civil de Santa Catarina, o crime aconteceu no final da noite de 30 de novembro de 2020. Considerado o maior assalto da história de Santa Catarina, os criminosos levaram cerca de R$ 130 milhões da agência do Banco do Brasil.
Na noite do ocorrido, a população de Criciúma viveu momentos de terror. Veículos foram incendiados, pessoas foram feitas de refém e até mesmo de escudos humanos.
De acordo com Josmar Jozinoo, colunista do portal UOL, Kauane Rafaela Dutra, 27, e Alex Sandro Siqueira Antônio, 40, recentemente, foram detidos após as autoridades os indentificarem como autores de um dos maiores roubos já registrados no país.
Na época, o casal foi flagrado por câmeras de segurança em um dos carros utilizados durante o assalto. Segundo as autoridades, “Bonnie e Clyde” brasileiros teriam dado, ainda, apoio logístico à quadrilha responsável pelo crime.
As autoridades divulgaram que ao menos 30 pessoas participaram do crime, sendo a grande maioria de São Paulo. Conforme o UOL, a polícia acredita que parte dos integrantes pertencem, ainda, ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
Após identificarem o casal responsável pelo assalto à agência do Banco do Brasil de Criciúma, o juiz Rodrigo Francisco Cozer, colocou o nome de ambos na lista da Interpol.
Diferente dos verdadeiros Bonnie e Clyde — que foram assassinados pelas autoridades — Kauane Rafaela Dutra e Alex Sandro Siqueira Antônio foram detidos por policiais civis. Na ocasião, o casal estava escondido em um luxuoso condomínio localizado no Estado de São Paulo.
A polícia não descartou a possibilidade do casal ter enterrado o dinheiro. Até o momento, sabe-se que alugaram ao menos oito propriedades em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, com o intuito de dar suporte logístico à quadrilha.
Recentemente, o UOL conversou com policiais civis do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), que informaram que é comum que criminosos usem sacos funerários para esconder o valor roubado e as armas utilizadas na ação.
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