Mayim Bialik possui uma inusitada característica em comum com sua personagem da série, entenda!
Ingredi Brunato Publicado em 09/09/2023, às 08h00
A famosa série sitcom The Big Bang Theory, que foi produzida pela emissora norte-americana CBS entre 2007 e 2019, acompanha as aventuras do cotidiano de um grupo de amigos cientistas.
O número de personagens cresce ao longo das suas 12 temporadas, e Amy Farrah Fawler, o interesse amoroso do protagonista Sheldon Cooper, chega na terceira. Escrita como uma "versão feminina de Sheldon" — o que se traduz em interesses científicos específicos, um olhar metódico sobre a vida e poucas habilidades sociais — ela chega à vida do físico quando os amigos dele o inscrevem em um site de namoro.
Segundo revelado por um livro lançado em 2022 a respeito dos bastidores da produção (chamado de "The Big Bang Theory: A história definitiva dos bastidores da série" em sua tradução brasileira), Amy foi planejada para ser uma personagem que aparecia apenas uma única vez, no entanto, ela se encaixou tão bem na dinâmica do grupo que acabou tendo sua estadia prolongada indefinidamente.
Enquanto Leonard Hofstadter e Sheldon são da área da física, Raj Koothrappali é um astrofísico e Howard Wolowitz é um engenheiro espacial, a personagem interpretada pela atriz norte-americana Mayim Bialik é uma cientista especializada em neurobiologia.
Uma característica interessante a respeito da artista que nem todos sabem, todavia, é que ela também é uma pesquisadora, e está inclusive em um campo de estudo semelhante ao da fictícia Amy Fowler: Bialik é uma neurocientista.
Em 2011, ela concedeu uma entrevista à CNN em que fala mais sobre essa parte de sua vida. Mayim é formada em neurociência pela Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), tendo um PhD na área.
Ela está na indústria do entretenimento desde a infância, sendo também conhecida por protagonizar a série "Bloom" nos anos 90. Assim, quando entrou no meio acadêmico, seu rosto já era conhecido, o que gerou comentários por parte de alguns outros estudantes:
Basicamente saí da televisão e entrei no campus da UCLA (...) Tive que vencer com base no meu intelecto e na minha capacidade mental", lembrou ela.
Sua tese de doutorado examinou comportamentos obsessivos-compulsivos em indivíduos com a síndrome de Prader Willi, uma condição que, entre outras coisas, reduz a quantidade do hormônio ocitocina, fundamental para a criação de laços com os pais, devido a um mau funcionamento da glândula que geralmente o secreta.
A atriz de Hollywood, que tem dois filhos, buscava entender melhor como esse hormônio afetava as relações parentais dos portadores, assim delineando qual o papel da ocitocina na formação dos vínculos parentais. Ela lançou, em 2012, um livro no qual detalha suas descobertas, ainda de acordo com o veículo.
Não que você precise de um diploma de neurociência para ser um bom pai... mas minhas reflexões sobre a paternidade [na vida pessoal] são absolutamente informadas pela minha compreensão dos hormônios do apego, que foram o tema da minha tese", explicou Bialik em entrevista.
A artista também revelou que os criadores de The Big Bang Theory, por vezes, lhe fizeram perguntas sobre neurociência a fim de escrever melhor as suas falas na série, e elogiou a sagacidade deles:
"Acho que nunca conheci um grupo mais inteligente de pessoas que andam juntas, possivelmente nunca, mesmo na pós-graduação, do que nossos escritores e produtores”, contou Mayim.
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