Após morte de Zawahiri, FBI oferece US$25 milhões para novo fugitivo nº 1

A polícia federal dos Estados Unidos (FBI), oferece uma recompensa de US$25 milhões, cerca de R$132 milhões, por informações que levem até o homem mais procurado do mundo. Quem ocupava o primeiro lugar era o líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, morto na última segunda-feira, 1, em um ataque a drone comandado pelos Estados Unidos.

Com isso, confira a nova lista de alvos e suas respectivas recompensas:

Dawood Ibrahim

Recompensa de US$25 milhões (R$132 milhões)

Dawood, atualmente com 66 anos, é procurado há décadas. Ele é acusado de ter criado o grupo criminoso chamado D-Company, que tem a sua inicial no nome.

O criminoso começou a ficar famoso nas páginas policiais na década de 1980. Em 1993, o grupo comandado por ele explodiu 13 bombas em locais importantes de Mumbai, na Índia, como a Bolsa de Valores, a sede da Air Índia e instalações do Shiv Sena, partido de extrema direita hindu. Os seus ataques deixaram 257 mortos e 800 feridos.

Em 2011, Dawood Ibrahim entrou na lista dos mais procurados da Índia e da Interpol. A suspeita é que ele esteja foragido no Paquistão.

Ismael 'El Mayo' Zambada García

Recompensa de US$15 milhões (R$79,5 milhões)

Reconhecido como o narcotraficante mais procurado pelo DEA, a delegacia antidrogas dos Estados Unidos, Ismael Zambada García, conhecido como "El Mayo", é integrante do poderoso Cartel de Sinaloa, um dos maiores do México e do mundo.

Ismael nunca foi preso, por isso a recompensa é de quase R$ 80 milhões para quem ajudar na sua captura.

Saif al-Adel

Recompensa de US$10 milhões (R$53 milhões)

Com a morte de Zawahiri, que era considerado o homem mais procurado do mundo, o egípcio Saif al-Adel assume o primeiro lugar de ser o integrante da Al-Qaeda mais procurado pelos Estados Unidos.

Segundo as autoridades estadunidenses, ele é responsável pelos ataques às embaixadas do país no Quênia e na Tanzânia, em 1998.

Adel ainda deve subir no posto na organização criminosa com a morte do antigo líder.

Hackers da Coreia do Norte

Recompensa de US$ 10 milhões (R$53 milhões)

Neste caso, não estamos falando de uma pessoa em específico, mas de qualquer homem ou mulher, que participa de um grupo de hacker supostamente apoiado pela Coreia do Norte.

A justiça dos EUA divulgou recentemente a recompensa para informações que ajudem a encontrar o grupo de hackers, que são suspeitos de roubarem dados de operadoras dos planos de saúde do país e repassar à Coreia do Norte.

Além disso, os EUA acreditam que esses grupos comandam golpes relacionados às criptomoedas, enganando vítimas e sequestrando quantias milionárias, e usam as informações obtidas para desenvolver o programa nuclear local.

Hafiz Saeed

Recompensa de US$ 10 milhões (R$53 milhões)

Considerado fundador e líder da organização terrorista Lashkar-e-Tayyba, Saeed é acusado de ter participado do ataque terrorista em Mumbai, na Índia, em 2008. O ataque matou 166 pessoas, incluindo seis cidadãos estadunidenses.

Em 2020, foi condenado pelo Tribunal Antiterrorismo do Paquistão por financiamento ao terrorismo.

Artem Valeryevich Ochichenko

Recompensa de US$ 10 milhões (R$53 milhões)

Ochichenko é um oficial da Diretoria Principal de Inteligência do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia.

Nos Estados Unidos, foi acusado de se envolver em uma campanha global para hackear redes de computadores ligadas a empresas americanas, além de participar de ataques hackers em computadores de instalações de infraestruturas importantes ao redor do mundo.

Segundo a Justiça dos EUA, com esse ataque do Ochichenko, governo russo poderia interromper e danificar essas instalações.

Ali al-Sha'ir

Recompensa de US$ 10 milhões (R$53 milhões)

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos acusa Ali al-Sha'ir de ser um receptor de doações para o Hezbollah, organização militar terrorista islâmica localizada no Líbano.

Desde 2000, Sha'ir recebe contribuições financeiras para o grupo usando o sistema financeiro internacional para transferir dinheiro para o Líbano.

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