Durante o insólito episódio, que ocorreu em 2011, Shelia Fedrick percebeu algo suspeito enquanto trabalhava em um dia normal
Caio Tortamano Publicado em 13/07/2020, às 19h28
Em 2011, a comissária de bordo Shelia Fedrick trabalhava em um voo da Alaska Airlines, entre as cidades de Seattle e San Francisco, nos Estados Unidos. Em um trajeto relativamente curto, a americana conseguiu perceber duas figuras destoantes.
Um homem, que tinha por volta de 40 anos de idade, estava bem vestido e elegante ao lado de uma adolescente, que parecia ter uns 15 anos, completamente mal vestida e desgrenhada. Fercik percebeu um olhar suspeito na garota, e o homem que a acompanhava não permitia que a comissária conversasse com a adolescente. Logo percebeu que havia algo de errado naquilo.
Luz no fim do túnel
Com medo do que pudesse se tratar a situação, conseguiu se comunicar com a garota, sussurrando discretamente para que ela fosse ao banheiro. Chegando lá, a menina encontrou um bilhete perguntando se tudo estava bem, ao que ela escreveu: "preciso de ajuda".
Quando a jovem saiu, Fedrick entrou, leu o bilhete e foi para a cabine do piloto, mostrando o pedido de socorro. O capitão entrou em contato com a torre de comando do aeroporto de San Francisco, onde o pouso estava programado, pedindo para que a polícia fosse mobilizada de imediato.
O voo prosseguiu normalmente, no entanto, quando chegaram ao aeroporto, a polícia estava esperando tanto o homem suspeito quanto a garota. A menina não demorou para contar o que estava acontecendo. Logo foi revelado que ela era vítima de tráfico humano.
Repercussão
Por mais que tenha acontecido somente em 2011, o caso repercutiu grandemente por volta de 2017, especialmente nos Estados Unidos. A história foi utilizada em exaustão nesse período, com o objetivo de divulgar a organização beneficente Airline Ambassadors, que trabalha no treinamento de funcionários das companhias aéreas para situações suspeitas, como a da menina.
Informações incertas
Devido a grande repercussão do caso, muitas pessoas desconfiaram da falta de informações sobre o suposto criminoso que teria sido preso por tráfico humano. Embora a discrição seja recomendada nesses casos, não são poucos os exemplos de traficantes de pessoas que têm a identidade escancarada nos jornais e televisões.
Quanto a menina, as únicas informações acerca de seu paradeiro também foram repassadas para a mídia, seis anos depois do caso. Em 2017, foi revelado que ela estava cursando faculdade e que tinha contato com a comissária que a salvou.
Já a própria comissária de bordo deu algumas entrevistas para emissoras de televisão americanas e europeias a respeito de sua ação, que possivelmente salvou uma vida inocente.
A Airline Ambassadors recomenda que comissários de bordo em situações como as de Shelia não demonstrem abertamente preocupação ou inquietação, mas sim informar ao piloto sobre a suspeita e informar a polícia do destino do voo.
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