Elefantes no sul da África - Getty Images
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Zimbábue autoriza abate de 200 elefantes para enfrentar insegurança alimentar

O Zimbábue autorizou o abate de 200 elefantes para enfrentar a insegurança alimentar causada pela pior seca em décadas no sul da África

Redação Publicado em 17/09/2024, às 11h30

O Zimbábue autorizou o abate de 200 elefantes para enfrentar a insegurança alimentar causada pela pior seca em décadas, conforme anunciou Tinashe Farawo, porta-voz da Autoridade de Parques e Vida Selvagem do país (ZimParks), à CNN. 

A medida segue o exemplo da Namíbia, que também abateu animais selvagens para mitigar os efeitos da seca prolongada.

'Superpopulação'

À AFP, a ministra do Meio Ambiente do Zimbábue, Sithembiso Nyoni, justificou a medida afirmando que o país tem uma superpopulação de elefantes, com cerca de 100 mil animais, o que agrava os conflitos entre humanos e a vida selvagem.

Segundo Nyoni, a superlotação pressiona os recursos naturais e leva os elefantes a invadirem áreas habitadas. Os abates ocorrerão em áreas afetadas por esses conflitos, incluindo Hwange, a maior reserva natural do país, que abriga 65 mil elefantes, excedendo sua capacidade.

Além de fornecer carne para as comunidades em situação de escassez, a decisão é vista como uma forma de controle populacional. Farawo destacou que os elefantes têm causado mortes de moradores locais, com 31 pessoas já tendo sido vítimas de ataques este ano. Ele argumenta que o abate é uma solução para o conflito crescente.

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