Além das toneladas de lixo, a equipe também encontrou corpos de alpinistas que se aventuraram no ponto mais alto da Terra
Thiago Lincolins Publicado em 06/05/2019, às 15h40
Quando Edmund Hillary e Tenzing Norgay chegaram ao topo do Monte Everest em 1953, escalar a montanha se tornou um dos maiores desafios para os alpinistas ao redor do mundo. Um levantamento feito pela Fox News revelou que 5.200 pessoas tentaram repetir o feito. E como consequência, montanhas de lixo foram deixadas para trás.
Agora, voluntários estão reunindo esforços para remover o entulho que há tempos tira a beleza da montanha. Nas últimas duas semanas, a equipe conseguiu remover 3 toneladas de lixo do local.
O objetivo da campanha é remover 11 toneladas de detrito até o final da iniciativa. Entretanto, além de garrafas, sacolas e equipamentos descartados os voluntários terão que lidar com os cadáveres deixados no Everest.
As vítimas de tentativas mal sucedidas tiveram seus corpos abandonados no topo da montanha. "Por causa do aquecimento global, o manto de gelo e as geleiras estão derretendo rapidamente e os corpos que permaneceram enterrados durante todos esses anos estão sendo expostos", afirmou Ang Tshering Sherpa, ex-presidente da Associação de Montanhismo do Nepal em entrevista à BBC no mês passado.
Mais de 200 pessoas já morreram na montanha desde 1922, quando as primeiras mortes foram registradas. Para 2019, a previsão é que 775 pessoas arrisquem suas vidas durante a escalada — e deixem grandes quantidades de lixo no topo da montanha.
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