O vídeo foi divulgado nesta segunda-feira, 30, e exibe mulheres defendendo a troca por presos palestinos
Redação Publicado em 30/10/2023, às 19h39
O grupo Hamas divulgou hoje, 30, um vídeo alegando mostrar três reféns, todas mulheres. Em um trecho da gravação, uma delas responsabiliza o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pelo cativeiro em que se encontram e pede que Israel considere uma troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos.
As identidades das reféns, Yelena Trupannov, Danielle Aloni e Rimon Kirsht, foram confirmadas pelo governo de Israel. Elas foram sequestradas pelo Hamas há 23 dias e não está claro se suas palavras foram coagidas.
Em outra parte do vídeo, uma das mulheres afirma que estão sofrendo as consequências do “fracasso político” de Netanyahu e da “falha na segurança” no dia 7 de outubro, quando o Hamas invadiu Israel e desencadeou o conflito.
Não havia exército, ninguém chegou para nos defender. Somos cidadãos inocentes que pagamos impostos a Israel. Estamos em cativeiro e em más condições. Você [Netanyahu] está nos matando. Você quer nos matar? Não é suficiente a quantidade de israelitas que já foram mortos? Liberte-nos agora. Liberte os palestinos [capturados por Israel], liberte todos nós. Deixe a gente voltar para as nossas famílias”.
🚨 BREAKING: Israeli Prisoners held by Hamas Send a Message to Netanyahu and Israeli Government
— Mario Nawfal (@MarioNawfal) October 30, 2023
Israeli hostages: ''We have been detained for 23 days and there should have been a ceasefire
You should have released us all
We are innocent citizens paying the price for your… pic.twitter.com/YVVabc5AFm
Após a divulgação do vídeo, o primeiro-ministro israelense classificou as imagens das reféns como “propaganda psicológica cruel” do Hamas, conforme o UOL.
“Está é uma propaganda psicológica cruel do Hamas-ISIS. Penso nessas reféns que foram sequestradas pelo Hamas. Nossos corações estão com vocês e com todos os outros que foram sequestrados”.
O Hamas, em um comunicado à emissora Al Aqsa no último sábado, 28, afirmou estar disposto a libertar os reféns sequestrados em 7 de outubro em troca da libertação de todos os prisioneiros palestinos detidos em prisões israelenses.
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