Sodano foi ex-braço direito de João Paulo II e Bento XVI
Luisa Alves, sob supervisão de Isabela Barreiros Publicado em 28/05/2022, às 13h03
O cardeal Angelo Sodano morreu aos 94 anos em Roma, após sofrer de complicações por coronavírus, nessa sexta-feira, 27. O Vaticano anunciou ocorrido, nesse sábado, 28.
O Italiano foi número dois no Vaticano nos pontificados de João Paulo II, que o nomeou secretário de Estado em 1991 depois de torná-lo cardeal, e Bento XV, que o confirmou no cargo após sua eleição como papa em 2005.
De acordo com o site da Santa Sé, Vatican News, Sodano estava internado no hospital Columbus-Gemelli, em Roma, onde faleceu, desde o dia 9 de maio, após ter contraído coronavírus algumas semanas antes.
O Papa Francisco, em um telegrama enviado à família de Soldano e publicado pelo Vaticano, disse:
Homem estimado da Igreja, que viveu o seu sacerdócio com generosidade (...) ao serviço da Santa Sé"
O funeral será realizado na Basílica de São Pedro na presença do Papa, na terça-feira.
Nascido em 23 de novembro de 1927, na região italiana de Piemonte, Sodano formou-se em Teologia e Direito Canônico em Roma. Também tornou-se reitor do Colégio dos Cardeais, renunciando em 2019, com a permissão do Papa Francisco, segundo o UOL.
Em 1977, Angelo Sodano, foi nomeado núncio apostólico por Paulo VI no Chile, apresentando uma postura muito tolerante com relação a ditadura chilena, estabelecendo relações com o ditador Augusto Pinochet.
De acordo com o semanário National Catholic Reporter, ele teria protegido o mexicano Marcial Maciel, fundador dos Legionários de Cristo, acusado de abuso contra menores. O ex-braço direito de João Paulo II e Bento XVI também possui envolvimento com polêmicas devido ao seu alto padrão de vida em Roma.
Afinal, por que Plutão não é mais um planeta?
Trump promete visitar Springfield após espalhar falsa teoria sobre imigrantes
Descubra quem é a garotinha revoltada do "Xou da Xuxa"
Quando o Maníaco do Parque vai deixar a prisão?
Volta Priscila: Vitor Belfort diz que desaparecimento da irmã é um "enterro diário"
Restauração de templo egípcio revela inscrições antigas e cores originais