Lei aprovada pelo parlamento deve ser revista pelo presidente, Yoweri Museveni
Giovanna Gomes Publicado em 02/05/2023, às 15h34
Parlamentares de Uganda aprovaram, nesta terça-feira, 2, uma das leis anti-LGBTQ mais severas do mundo, que prevê longas penas de prisão e até mesmo pena de morte para homossexuais. O texto aprovado manteve a maior parte das medidas severas adotadas no mês de março, as quais foram criticadas por diversos países e organizações ao redor do mundo.
De acordo com o portal de notícias G1, as disposições mantidas no novo projeto de lei permitem a pena de morte em casos de "homossexualidade agravada", um termo usado pelo governo para descrever ações que incluem ter relações sexuais com pessoas do mesmo sexo enquanto soropositivo.
Além disso, a lei prevê uma sentença de 20 anos para quem "promover a homossexualidade", o que pode criminalizar a defesa dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e pessoas queer, segundo ativistas.
A legislação agora será submetida ao presidente Yoweri Museveni, que pode sancioná-la ou não. Segundo a fonte, o projeto de lei foi alterado para esclarecer que se identificar como LGBTQ não é um crime e também para exigir que a população realize denúncias somente caso uma criança esteja envolvida em atividades homossexuais.
Antes, o texto obrigava todos a denunciarem toda e qualquer atividade sexual envolvendo pessoas do mesmo sexo, sujeito a condenação.
Par de potes da Dinastia Ming é leiloado por valor recorde de R$ 71 milhões
Guitarrista detalha primeira impressão que teve de Freddie Mercury: 'Irritante'
Sinos da Catedral de Notre Dame voltam a soar em Paris cinco anos após incêndio
Homem é baleado e morto no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em SP
A última nota escrita pela Rainha Elizabeth em diário antes de sua morte
Rei holandês repudia ataques antissemitas após jogo de futebol e relembra 2ª Guerra