22 pessoas morreram em 2019 durante uma visita à cratera; entenda!
Ingredi Brunato Publicado em 21/09/2023, às 15h08
Em 2019, o vulcão Whakaari, localizado em uma ilha da Nova Zelândia, teve uma erupção fatal que matou 22 pessoas e feriu outras 25. O grupo fazia uma visita à cratera no momento do fenômeno, o que iniciou um debate nacional a respeito do chamado turismo de risco.
Um elemento importante do caso é que muitos dos visitantes não sabiam do perigo a que estavam expostos no momento da expedição, segundo foi posteriormente revelado pelos sobreviventes.
Como resposta ao incidente, a agência WorkSafe, que pertence ao governo neozelandês e garante o respeito a protocolos de segurança e de saúde, iniciou processos contra diversos atores envolvidos no turismo ao Whakaari.
Entre os acusados, estavam empresas turísticas que participaram da organização dos tours e ainda os proprietários da ilha, que autorizavam as visitas e também lucravam com elas.
Conforme informações repercutidas pelo The Guardian, seis companhias conectadas ao caso assumiram a culpa antes do caso chegar aos tribunais da Nova Zelândia. Entre os que declararam ser inocentes, estão os donos do território, que continuam negando responsabilidade em relação à segurança dos turistas que iam ao local para andar até a cratera do vulcão.
O vulcão ativo pertence a três irmãos que criaram a Whakaari Management Limited (WML) a fim de administrar o local. Segundo argumentado por seu representante legal em tribunal, James Cairney, a família não devia ser culpada juridicamente por abrir a ilha para visitação ou ser responsabilizada pelo bem-estar das pessoas que participavam das expedições até o Whakaari.
Foi perigoso? Sim. WML não foge disso. Conceder direitos de acesso a um vulcão ativo é realmente apenas… o proprietário da terra concede direitos de acesso a terras naturais perigosas, o que ocorre o tempo todo em toda a Nova Zelândia", afirmou o advogado na audiência mais recente, ainda de acordo com o The Guardian.
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