Há alguns meses, a vice-presidente argentina foi condenada a 6 anos de prisão
Redação Publicado em 10/03/2023, às 15h09
Nesta última quinta-feira, 9, o tribunal que condenou a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, a seis anos de prisão, divulgou os argumentos que fundamentaram o veredito da Justiça. Há três meses, além da prisão, também foi determinada a inabilitação perpétua para o exercício de cargos públicos à Cristina.
O documento de mais de 1.600 páginas sobre o caso dela informa que Kirchner teria cometido atos de corrupção estatal. A corte responsável pelo caso compreendeu que a concessão de contratos de obras públicas ao empresário Lázaro Báez visavam beneficiar Néstor Kirchner e ela própria.
Segundo os cálculos do tribunal, o caso de corrupção gerou ao Estado argentino um prejuízo de US$ 407 milhões, cerca de R$ 2 bilhões. Os documentos da Justiça estão agora disponíveis ao público.
Estamos diante de um ato de corrupção estatal que mina a legitimidade das instituições públicas, atenta contra a sociedade, a ordem moral e a Justiça, assim como o desenvolvimento integral dos povos", disseram os juízes do caso.
Já para essa sexta-feira, 10, espera-se um grande ato em Rio Negro, na porção sul do país, em que Cristina deve dar a primeira declaração pública depois do anúncio oficial. Ela participará de um evento na Universidade de Rio Negro, segundo a Folha de S. Paulo.
Ela também dará uma conferência acerca da política argentina, assim como a crise econômica no país, em que irá lastimar sobre a inflação crônica e alta. Tais atualizações sobre o caso da vice-presidente acontecem a poucos meses das eleições no país sul-americano, que estão marcadas para outubro.
Par de potes da Dinastia Ming é leiloado por valor recorde de R$ 71 milhões
Guitarrista detalha primeira impressão que teve de Freddie Mercury: 'Irritante'
Sinos da Catedral de Notre Dame voltam a soar em Paris cinco anos após incêndio
Homem é baleado e morto no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em SP
A última nota escrita pela Rainha Elizabeth em diário antes de sua morte
Rei holandês repudia ataques antissemitas após jogo de futebol e relembra 2ª Guerra