Noémi Gelle, técnica da ginasta Fanni Pigniczki, está sob investigação após sinal polêmico durante as Olimpíadas de Paris 2024
Redação Publicado em 08/08/2024, às 18h41
A técnica da ginasta húngara Fanni Pigniczki, Noémi Gelle, está no centro de uma controvérsia após realizar um gesto que está sendo interpretado como um sinal de supremacia branca durante a competição de ginástica rítmica nas Olimpíadas de Paris.
O gesto, feito enquanto elas aguardavam a nota na classificação do individual geral, foi capturado pelas câmeras de transmissão dos Jogos e rapidamente gerou indignação e questionamentos.
O gesto em questão envolve três dedos levantados em forma de um 'W' e um círculo feito com o polegar e o indicador, que juntos podem ser interpretados como as iniciais de “White Power” (“Poder Branco”). Esse símbolo tem sido associado a movimentos de supremacia branca, especialmente em contextos públicos e políticos.
Este incidente não é o primeiro do tipo nas Olimpíadas de Paris. Anteriormente, durante as provas do skate street feminino, um funcionário da OBS (Olympic Broadcasting Services) foi acusado de fazer um gesto semelhante, o que resultou na retirada de sua credencial olímpica.
Em resposta à polêmica, Gelle se recusou a conceder entrevistas após a competição. O Comitê Olímpico da Hungria defendeu a técnica, afirmando que o gesto foi feito com a intenção de expressar a excelência do desempenho de sua ginasta e negou qualquer conteúdo intencional relacionado à supremacia branca.
Segundo o UOL, a Federação Internacional de Ginástica (FIG) informou estar ciente do ocorrido, mas ainda não emitiu um posicionamento oficial. O Comitê Olímpico Internacional (COI) também foi contatado e está sendo aguardada uma resposta oficial sobre o incidente.
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